Após um ano no Espaço, um astronauta compartilha detalhes incríveis sobre como a gravidade zero impactou seu corpo. Os primeiros resultados de um estudo publicado nas últimas semanas mostraram que a experiência de viver em microgravidade provoca mudanças significativas não apenas no corpo, mas também na saúde mental dos astronautas.

Durante a missão, o astronauta viu alterações na densidade óssea, redução da massa muscular e até mudanças na visão. As pesquisas indicam que a falta de gravidade pode causar um afrouxamento dos vasos sanguíneos, alterando a circulação. Por exemplo, ao retornar à Terra, muitos astronautas relatam dificuldades em se equilibrar e até uma leve tontura.

Além disso, a equipe de pesquisa está examinando os efeitos psicológicos de longas estadias no espaço. A sensação de isolamento e os desafios de convivência em um ambiente fechado por longos períodos podem impactar a saúde mental dos astronautas, levando a quadros de ansiedade e depressão.

As descobertas são fundamentais, especialmente quando se pensa em futuras missões a Marte, que exigirão longos períodos no espaço. A NASA e outras agências espaciais estão urgentemente focadas em desenvolver estratégias para mitigar esses efeitos, incluindo exercícios específicos para a manutenção da saúde física e mental dos astronautas.

Os dados coletados também poderão ajudar a desenvolver melhores protocolos de reabilitação para aqueles que retornam de longas missões espaciais, garantindo que os astronautas possam readaptar-se ao seu ambiente em um período mais curto e menos complicado.