Servidores da Bahia: Golpe de Criptomoedas Deixa Prejuízo de R$ 100 Mil! Descubra Todos os Detalhes!
2024-12-04
Autor: Carolina
Um grupo de 13 servidores públicos estaduais da Bahia se tornaram vítimas de um golpe digital, resultando em um prejuízo conjunto de R$ 111.335 entre setembro e novembro deste ano. Eles investiram em quatro criptomoedas através de uma corretora chamada WPAKE Exchange e, embora tenham aparentado lucros de R$ 1,3 milhão, foram impedidos de sacar seus ganhos, resultando em uma perda total que inclui também o valor investido.
O golpe teve início em setembro, quando um dos servidores, que pediu para ser identificado como Marcos, viu um anúncio sobre consultoria de investimentos nas redes sociais, especificamente no Instagram. Após entrar em contato, ele foi adicionado a um grupo de WhatsApp chamado Escola de Negócios Wellington, onde começou a receber “aulas” sobre investimentos e, eventualmente, foi direcionado a utilizar a tal corretora WPAKE Exchange.
Marcos, que possui um histórico de dois anos estudando sobre criptomoedas, ficou inicialmente tranquilo e acreditou que estava investindo em algo sólido. Ele investiu em três criptomoedas - LIBRA, QE, MAE e PEH, sendo que conseguiu sacar apenas R$ 2 mil de lucro de uma delas antes que os saques fossem bloqueados. "Quando fui tentar retirar o meu dinheiro no dia 11 de novembro, percebi que essas moedas não existiam nas plataformas reconhecidas de criptomoedas", lamenta.
Acabou que, enquanto ainda acreditava que o investimento era legítimo, Marcos recomendou a corretora para seus colegas de trabalho. Assim, outros 12 servidores começaram a investir, com depósitos variando entre R$ 2,5 mil e R$ 5,4 mil. Apenas uma pessoa do grupo conseguiu recuperar seu investimento inicial de R$ 3,5 mil, enquanto Marcos foi o que teve o maior prejuízo, perdendo R$ 61 mil.
Após perceber que se tratava de um golpe, Marcos tentou fazer saques, mas foi informado pela administradora do grupo que precisava pagar 20% do valor em um fundo chamado Brasil Star 2 para desbloquear seus gatos. "Eu não fiz esse depósito e acabei perdendo accesso ao lucro. Foi a última cartada do golpe", explica.
Além disso, ele descobriu que a foto do “mentor” responsável pelo grupo era de um médico do Acre, revelando uma camada ainda mais gananciosa da fraude. O grupo já planeja reportar o caso à Polícia Civil, em busca de justiça e recuperação de suas perdas.
Juliana, outra colega de Marcos que nunca havia investido em criptomoedas, perdeu R$ 2,7 mil simplesmente por confiar em um amigo. "Ninguém fez a devida pesquisa antes de investir e agora estamos todos em uma situação complicada", lamenta. O especialista em direito digital, Guilherme Celestino, alerta: "É crucial que os investidores verifiquem a legitimidade de criptomoedas e corretoras antes de realizar qualquer depósito. A pesquisa é essencial para evitar fraudes, assim como escolher instituições financeiras sólidas". Não seja mais uma vítima! Informe-se e proteja-se de fraudes no mundo das criptomoedas.