Os servidores da área da saúde de Nova Olinda, na Paraíba, estão passando por uma situação crítica. Com salários atrasados há dois meses, os trabalhadores expressam sua indignação e preocupações sobre como sustentar suas famílias. Desde outubro, eles não recebem pagamentos, o que inclui os vencimentos de novembro e dezembro, deixando muitos em dificuldades financeiras.

Profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) revelaram que, em meio a essa crise, têm arcado com suas próprias despesas de alimentação, algo alarmante para quem está na linha de frente cuidando da saúde da população. A situação é ainda mais preocupante, pois esses profissionais desempenham um papel fundamental em emergências médicas.

Na última segunda-feira (30), o prefeito Diogo Richelli anunciou o pagamento dos servidores de outras áreas, mas não ofereceu nenhuma justificativa para o atraso dos salários dos trabalhadores da saúde, aumentando ainda mais a frustração entre os profissionais. A falta de transparência sobre as finanças do município é um ponto de preocupação, principalmente em um momento em que a cidade enfrenta diversos desafios relacionados à saúde pública.

Em meio a essa crise, o prefeito Richelli já enfrentou uma série de polêmicas que impactaram sua popularidade, como evidenciado nas recentes eleições, onde a candidata que ele apoiava, Maria das Graças do Partido Republicanos, perdeu a disputa para o oposicionista Cícero de Arlete. Esse resultado mostra que a insatisfação da população com a administração atual pode ter consequências duradouras.

A reportagem da nossa equipe tentou, sem sucesso, contatar a Secretaria de Finanças do município para obter uma explicação sobre a situação e ouvir sobre possíveis soluções. A comunidade de Nova Olinda agora observa atentamente o desenrolar dessa situação e espera que a administração tome medidas urgentes para garantir que os trabalhadores da saúde recebam seus salários de forma justa e em dia.