Setor de Bares e Restaurantes em Alerta: Proposta de Tarcísio Pode Levar ao Colapso!
2024-12-23
Autor: Julia
247 - A recente proposta do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, para aumentar significativamente o imposto estadual alarmou o setor de bares e restaurantes. Paulo Solmucci, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), denunciou em um vídeo divulgado na terça-feira (17) que essa medida representa um 'golpe' mortal para o setor, cujas fábricas ainda se recuperam das cicatrizes deixadas pela pandemia.
Determinada a impactar o cenário econômico paulista, a proposta do governo prevê um aumento de impostos que pode chegar a triplicar os valores atuais, com previsão de início em 1º de janeiro de 2025. Essa alteração abala um acordo tributário que manteve sua estabilidade por 25 anos, fazendo com que empresários e trabalhadores fiquem apreensivos sobre o futuro.
“Esse aumento massivo de impostos será um tiro fatal para muitas empresas que já lutam para quitar dívidas acumuladas durante a pandemia. A situação não se limita a isso; as consequências seriam devastadoras para o mercado, resultando em desemprego e em um aumento de preços que afetaria diretamente a população”, alertou Solmucci, enfatizando a ameaça que se abate sobre milhares de negócios e empregos no estado.
A Abrasel observa que essa proposta se alinha a uma lógica similar às recentes iniciativas federais que buscam superávit às custas do aumento da carga tributária para todos os brasileiros. O setor de bares, restaurantes e padarias constitui um pilar da economia paulista, com mais de 380 mil empresas e quase 1,3 milhão de empregos diretos, desempenhando um papel crucial na qualidade de vida de milhões de cidadãos estão em jogo.
Em um apelo à gestão estadual, Solmucci rogou por ''equilíbrio, sensatez, previsibilidade, justiça e políticas públicas eficazes'' que possam apoiar, e não prejudicar, o setor. ”Estamos lidando com uma indústria ainda marcada pelas calamidades da pandemia, que urgentemente precisa de suporte para continuar oferecendo emprego e renda, e sustentar a economia local”, finalizou.
Com as vozes de protesto crescendo, o impacto dessa proposta ainda é incerto, mas o setor está determinado a lutar por justiça fiscal e a sobrevivência de milhares de estabelecimentos essenciais para a dinâmica social e econômica de São Paulo.