Na sexta-feira, 22 de setembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou uma maioria de seis votos a favor da manutenção da prisão do ex-jogador de futebol Robinho. A decisão se seguiu ao julgamento de um recurso apresentado pela defesa do atleta, que buscava reverter a sentença do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que confirmou a condenação de Robinho pela Justiça italiana.

Condicionado a uma pena de nove anos de prisão por envolvimento em um caso de estupro em Milão em 2013, Robinho já se encontra detido no complexo penitenciário de Tremembé, apelidado de "penitenciária dos famosos". Essa decisão do STF impede a sua libertação iminente, após semanas em que sua defesa tentou argumentar sobre a nulidade do processo.

Até o momento, seis ministros já votaram pela manutenção da prisão, incluindo os nomes proeminentes como Luiz Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Edson Fachin e Alexandre de Moraes, enquanto Gilmar Mendes se posicionou favoravelmente à soltura. O relator, Luiz Fux, enfatizou que não houve irregularidades na passagem do caso pelo STJ, que, segundo ele, cumpriu a Constituição e as leis brasileiras de forma adequada.

"O STJ exerceu sua função de acordo com os princípios da constituição e os compromissos internacionais do Brasil. Robinho teve acesso a um advogado de sua escolha durante todo o processo, e sua condenação foi válida e definitiva", explicou Fux. O julgamento final deve ser encerrado em 26 de novembro, mas a repercussão deste caso tem sido imensa, levando a discussões acaloradas nas redes sociais e entre os fãs de futebol.

Além disso, Robinho, que já teve uma carreira de sucesso em clubes como o Santos e o Real Madrid, agora se vê no centro de uma controvérsia que mergulhou seu legado no futebol em incertezas. Por fim, a sociedade aguarda ansiosa não apenas a decisão do STF, mas também as reações que poderão surgir de patrocinadores e fãs após essa condenação.