Mundo

Submarino com brasileiro a bordo interceptado no meio do mar com TONELADAS de cocaína!

2025-03-25

Autor: Mariana

Uma operação internacional ousada, liderada pelas autoridades portuguesas e espanholas, resultou na impressionante apreensão de cerca de 6,5 toneladas de cocaína em pleno Oceano Atlântico, próximo ao arquipélago dos Açores, região autônoma de Portugal. A Polícia Judiciária (PJ) de Portugal revelou que a droga estava sendo transportada em um submarino semi-submersível com destino à Península Ibérica. Esta apreensão foi anunciada nessa terça-feira (25) e representa mais de um quarto de todas as apreensões de cocaína realizadas em Portugal até agora em 2024, que totalizam um recorde histórico de 23 toneladas.

O submarino, a maior embarcação deste tipo já interceptada, foi localizado a aproximadamente 805 km ao sul dos Açores e tinha tripulantes de diversas nacionalidades, incluindo colombianos, brasileiros, portugueses e espanhóis. Curiosamente, a PF não confirmou se havia mais de um brasileiro a bordo, levantando questionamentos sobre a complexidade das redes de tráfico nesta região.

A investigação indica que a embarcação partiu de Macapá, no Brasil, e estava em direção à Europa, possivelmente visando transferências rápidas de carga nas proximidades das costas de Portugal e da Espanha, onde o tráfico de drogas é um grave problema enfrentado pelas autoridades.

A operação, que recebeu o nome de "Nautilus", foi viabilizada graças à troca de informações entre a Guarda Civil Espanhola e o Centro Operacional de Análise de Inteligência Marítima de Narcóticos (MAOC-N), com sede em Lisboa. A ação contou, ainda, com o suporte da Marinha e da Força Aérea de Portugal, além de colaborações internacionais, incluindo a DEA (Drug Enforcement Administration) dos Estados Unidos e a NCA (National Crime Agency) do Reino Unido.

O combate ao tráfico de drogas está se tornando cada vez mais coordenado em nível global, evidenciando a seriedade e a interligação das operações. As investigações da operação "Nautilus" continuam em andamento, com a esperança de desmantelar redes internacionais de narcotraficantes.