Saúde

Suplementação de Ferro: Responda a Essas 7 Perguntas e Descubra se Você Precisa!

2024-12-08

Autor: Maria

1. Quais são os sinais de que uma pessoa pode ter deficiência de ferro?

Os sintomas iniciais podem ser sutis e incluir fraqueza, fadiga e dores de cabeça, mas há outros sinais que podem indicar problemas maiores. "Problemas de memória, sensação de névoa mental, queda de cabelo e dificuldade em realizar atividades físicas são alguns dos indícios", afirma a especialista. A palidez da pele e das mucosas, baixo rendimento escolar nas crianças e agravamento em doenças preexistentes, como problemas cardiopulmonares, também são preocupantes. Em casos mais severos, como destaca a hematologista Joyce Esteves Hyppolito, a deficiência de ferro pode levar à "pica", onde a pessoa sente vontade de comer substâncias não alimentares, como terra ou papel.

2. Quem corre mais risco de ter deficiência de ferro?

Mulheres, especialmente aquelas com fluxo menstrual intenso, são mais vulneráveis. Gestantes também têm uma demanda aumentada de ferro devido ao crescimento do feto e ao aumento da volumetria sanguínea. Além disso, crianças em fase de crescimento, pessoas com dietas deficitárias em ferro e aquelas com condições que comprometem a absorção, como a doença celíaca ou após cirurgia bariátrica, também precisam de atenção especial.

3. Quais são os riscos de não tratar essa deficiência?

A falta de ferro pode agravar os sintomas e levar à deterioração da capacidade funcional do indivíduo. Isso é especialmente preocupante para pacientes com problemas de saúde já existentes, como doenças cardíacas e renais, que podem sofrer complicações graves na ausência de tratamento adequado.

4. Como saber se é necessário repor o ferro?

A combinação de sintomas relatados com exames laboratoriais que medem a ferritina, uma proteína que armazena ferro, é fundamental. Outro exame importante é a dosagem da transferrina, que transporta o ferro pelo corpo. É essencial fazer o diagnóstico de forma adequada, já que a automedicação pode ser perigosa.

5. Quando a reposição deve ser feita via intravenosa?

A suplementação oral é a forma preferida, mas em casos de sintomas severos ou quando a reposição precisa ser rápida, como antes de uma cirurgia, a via endovenosa é a solução. Além disso, pacientes com intolerância a suplementos orais devem ser tratados dessa forma. É importante ressaltar que, nesse método, devemos estar atentos a possíveis complicações, como a osteomalácia, que pode ocorrer devido à deficiência na mineralização óssea.

6. É verdade que a reposição intravenosa pode causar reações alérgicas?

As reações alérgicas são raras, principalmente com as formulações modernas, mas quando ocorrem, geralmente se manifestam como problemas cutâneos leves e aparecem dentro de 24 horas após a aplicação.

7. O que acontece se a suplementação de ferro for excessiva?

A suplementação em excesso pode resultar em intoxicação, apresentando sintomas como náuseas, vômitos, dor abdominal e diarreia. Em casos mais graves, pode causar taquicardia, respiração rápida e hipotensão. Por isso, é crucial que qualquer suplementação de ferro seja feita sob a supervisão de um médico. Cuidado: o excesso pode ser tão prejudicial quanto a falta!