Tecnologia

Surpreendente: Brasileiros Têm Mais Acesso à Internet do que a Saneamento Básico, Revela IBGE!

2024-12-04

Autor: Mariana

Um recente estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) trouxe à tona uma realidade alarmante: os brasileiros têm mais acesso à internet do que a serviços essenciais de saneamento básico. O Distrito Federal se destaca com o maior índice de acesso a saneamento, atingindo impressionantes 89,3%. Contudo, quando se trata de internet, esse panorama muda drasticamente.

No Centro-Oeste, apenas 59,3% da população possui saneamento adequado, enquanto a situação no Sul é um pouco melhor, apresentando 66,1% de cobertura. Contrapõe-se a isso o acesso à internet, que continua crescendo em todo o país. No Piauí, por exemplo, onde os índices de saneamento básico são os menores, impressionantes 88,7% da população têm acesso à internet.

Dos 26 estados e do Distrito Federal, apenas Amazonas, Pará, Maranhão e Pernambuco têm menos de 90% de cidadãos conectados à rede. Isso demonstra uma rápida adoção da tecnologia digital, que parece estar superando até mesmo a implementação de serviços vitais.

Confira os índices de acesso à internet nas cinco regiões do Brasil:

Centro-Oeste: 95,1%

Sul: 94,7%

Sudeste: 94,7%

Nordeste: 90%

Norte: 88,9%

Embora o acesso à internet seja fundamental para a inclusão digital e o desenvolvimento socioeconômico, a falta de saneamento básico representa um desafio crítico para a saúde pública e o bem-estar da população. A disparidade entre acesso a tecnologia e serviços essenciais ressalta a necessidade urgente de políticas que equilibrem essas duas áreas.

Assim, enquanto muitos brasileiros navegam na web, um número considerável ainda enfrenta dificuldades com o básico, como água potável e esgoto. Essa realidade revela um Brasil em apuros, onde a tecnologia avança, mas os direitos humanos fundamentais, muitas vezes, ficam em segundo plano. É hora de refletir: como podemos garantir que todos tenham acesso não apenas à internet, mas também à saúde e dignidade?