Uma das descobertas mais impressionantes do ano ocorreu no Aeroporto Nacional Ronald Reagan, em Washington DC, durante uma operação da Administração de Segurança no Transporte (TSA) em agosto de 2023. Um objeto que se parecia com um iPhone padrão foi interceptado, revelando-se na verdade uma engenhosa arma de choque disfarçada como um smartphone.

Lisa Farbstein, porta-voz da TSA, elogiou a habilidade e a vigilância dos oficiais na abordagem desse caso, destacando a fundamental importância das rígidas medidas de segurança mantidas em aeroportos. Ela escreveu em uma rede social: “A equipe da TSA no Reagan Airport fez a escolha correta ao remover o que parecia ser um celular da bagagem de mão. Era, na realidade, uma arma de choque disfarçada. Parabéns à equipe da TSA no DCA!”

Embora as armas de choque possam ser transportadas na bagagem despachada em condições específicas, sua presença na bagagem de mão é estritamente proibida, uma medida que visa a segurança de todos os passageiros. De acordo com as diretrizes da TSA, tais armas devem ser tornadas inoperantes, o que envolve descarregar completamente o dispositivo e remover qualquer bateria, garantindo que não possam ser ativadas acidentalmente.

A TSA é acessível à interceptação frequente de itens proibidos em bagagens de mão. Em 2022, um número alarmante de 6.737 armas de fogo foi encontrado durante os controles de segurança em aeroportos, com 93% delas carregadas. Casos de disfarces criativos não são novidades para a TSA; por exemplo, no início deste ano, foi descoberta uma caneta Sharpie que escondia uma lâmina.

Além disso, a TSA continua a ressaltar a importância da conscientização sobre itens proibidos ao viajar. A porta-voz Sari Koshetz afirmou: “Embora alguns itens pareçam claramente inadequados, como facas de carne e canivetes automáticos, você ficaria surpreso com a frequência com que nossos oficiais têm que interceptar esses objetos para manter a segurança dos viajantes.”

Por fim, ela aconselhou: “Antes de decidir levar um item, pergunte-se se você gostaria que o passageiro ao seu lado o tivesse. Se a resposta for não, então é melhor deixá-lo em casa.”

Essa situação serve como um lembrete contundente sobre a necessidade contínua de vigilância e educação em segurança aeroportuária, especialmente em um mundo onde a criatividade em ocultar objetos perigosos parece estar em constante evolução.