Recentemente, a pesquisa Genial/Quaest revelou um cenário preocupante para os apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), ao destacar o desempenho abaixo do esperado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como um potencial candidato à Presidência em 2026. A pesquisa, divulgada na quinta-feira (3), mostrou que Tarcísio conta com apenas 15% das preferências entre os eleitores de direita, um resultado que deixa muitos perplexos, especialmente considerando que a posição que ocupa no Palácio dos Bandeirantes é historicamente associada a fortes candidaturas presidenciais.

A disputa está acirrada, com Michelle Bolsonaro (PL) logo atrás, com 14%, e Pablo Marçal (PRTB) alcançando 11%. Mesmo com números próximos entre esses candidatos, os aliados de Bolsonaro estão insatisfeitos com o desempenho do governador paulista. "Um governador com a máquina nas mãos empatado com Michelle e Marçal, que tem apenas um perfil no Instagram", afirmou ironicamente um interlocutor do ex-presidente.

Além disso, a pesquisa revelou uma fragmentação alarmante dentro do campo conservador. Com 19% dos entrevistados afirmando não apoiar nenhum dos nomes testados e outros 16% dizendo não saber ou não responderam, fica evidente a falta de um nome consolidado para suceder Jair Bolsonaro, que é inelegível devido a uma decisão da Justiça Eleitoral. Essa realidade ressalta a dificuldade do bolsonarismo em se unir e fortalecer um candidato forte, especialmente em um momento em que Tarcísio parece ter dificuldades em mostrar sua habilidade política, mesmo liderando o principal estado do país.

Um aliado próximo de Tarcísio destacou que ele "precisa andar com o próprio motor" e desenvolver sua própria imagem política se deseja almejar voos nacionais. A competição se intensifica com a aproximação das eleições, e a tendência atual sugere que será um desafio considerável para Tarcísio e outros candidatos do bolsonarismo consolidar uma base sólida de apoio. A expectativa é de que novos nomes possam surgir e mudar o rumo dessa corrida eleitoral, impulsionando uma reconfiguração no cenário político brasileiro.