Tensão Diplomática: China Reforça Que Nunca Forneceu Armas Lethais à Rússia em Resposta a Zelensky
2025-04-18
Autor: João
Em um cenário de crescente tensão geopolítica, a China se pronunciou firmemente nesta sexta-feira, 18 de março, negando as acusações do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. O líder ucraniano, durante uma visita à Noruega, afirmou que a China estaria fornecendo armas à Rússia no contexto do conflito.
"A China nunca forneceu armas letais a nenhuma das partes em conflito e controla estritamente os produtos de uso duplo", afirmou Lin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China. Essa declaração visa tranquilizar a comunidade internacional sobre a postura da China em relação à guerra na Ucrânia.
Recentemente, Zelensky intensificou suas críticas a Pequim, argumentando ter obtido informações sobre a suposta colaboração militar da China com a Rússia, embora não tenha apresentado evidências concretas. Ele também mencionou que as forças armadas ucranianas capturaram dois cidadãos chineses na região de Donetsk.
Em resposta a essas acusações, a China reiterou sua posição de neutralidade desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022. No entanto, mantém um alinhamento estratégico e econômico com Moscou, o que gera preocupações no Ocidente sobre seu papel no conflito.
Além disso, o governo chinês negou previamente outras alegações de Zelensky, incluindo a suposta mobilização de 155 cidadãos chineses lutando ao lado das tropas russas. A China insiste que não tem informações sobre qualquer recrutamento de seus cidadãos para o exército de Putin.
Em um apelo à responsabilidade, Lin Jian pediu que as 'partes relevantes' evitem comentários irresponsáveis, enfatizando a necessidade de reconhecer o papel da China de forma precisa.
Apesar das críticas ocidentais, a China se posiciona como um ator neutro neste conflito, embora seu relacionamento com a Rússia levante questionamentos sobre sua verdadeira imparcialidade. O desenrolar desse embate entre Ucrânia e Rússia, e o posicionamento da China, permanecem no centro das atenções internacionais.