Nação

Tensão na Fiocruz: Homem Armado Infiltra-se e Traficantes Fogem em Meio a Ação Policial

2025-01-09

Autor: Matheus

Na manhã desta quinta-feira (9), funcionários da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) foram forçados a trabalhar remotamente após uma intensa operação policial no Conjunto de Favelas de Manguinhos, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A operação, conhecida como Torniquete, visava combater o crescente problema do roubo de cargas e resultou em um confronto que deixou quatro suspeitos mortos e uma funcionária da Fiocruz ferida por estilhaços de uma bala.

O clima de insegurança aumentou ainda mais quando a polícia confirmou que um traficante armado havia invadido o campus da Fiocruz. Imagens capturadas por câmeras de segurança mostram o homem, vestido de preto, contornando um carro e se infiltrando nas instalações da Fundação. A ação policial que se seguiu levou a uma troca de tiros, durante a qual uma das balas atravessou a janela da unidade de produção de vacinas, ferindo uma funcionária que precisou de atendimento imediato.

Surpreendentemente, a polícia detectou, através de drones, a movimentação de criminosos se dirigindo a um carro de uma empresa de vigilância da Fiocruz para fugir do local. A polícia está investigando a possibilidade de que dois funcionários da fundação tenham colaborado na fuga dos traficantes.

Além do confronto com os traficantes, que resultou em uma mulher baleada na perna, a operação resultou na apreensão de drogas e armas.

A Fiocruz emitiu um comunicado condenando a ação policial, caracterizando-a como arbitrária e afirmando que ocorreu "sem autorização ou comunicação com a instituição, colocando em risco a vida de trabalhadores e alunos". Funcionários se viram obrigados a se agachar ou se deitar sob as mesas para se protegerem durante a troca de tiros. O Museu da Vida da Fiocruz, conhecido por receber grupos escolares, teve que suspender suas atividades, assim como o Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria, que também interrompeu os atendimentos.

A Fiocruz agora analisa os danos causados à sua produção de vacinas e insumos, preocupando-se com o impacto que esses eventos podem ter em suas operações essenciais. A comunidade está em alerta, questionando a segurança na região e exigindo medidas mais eficazes para garantir a proteção dos trabalhadores e da população local.