Na madrugada desta quinta-feira, 28, um hospital em Criciúma passou por uma situação alarmante e digna de um filme de suspense. Por volta das 3h, a médica de plantão foi surpreendida por uma ligação fraudulenta que simulava um assalto a um carro-forte. O golpista, com uma voz ameaçadora, exigiu uma transferência de R$ 1.000 via Pix, deixando a profissional em estado de choque.

A situação peculiar começou quando o golpista utilizou o telefone de emergência do hospital, alegando que uma pessoa havia sido baleada e precisava de atendimento imediato. Para tornar a história ainda mais convincente, ele afirmou que entraria no hospital armado com fuzis, criando um clima de tensão que poderia intimidar qualquer um.

O suspeito pediu o número de WhatsApp da médica para enviar 'orientações' sobre o atendimento, mas essa foi a chave para a desconfiança. Após compartilhar o contato, a médica começou a receber mensagens persecutórias exigindo a transferência do valor. A cada mensagem, as suspeitas aumentavam e, percebendo a armadilha, ela bloqueou o número e eliminou as mensagens.

Vale destacar que a chamada foi realizada de um telefone com código de área DDD 21, indicando que o golpista poderia estar operando de fora da região. A ocorrência foi formalmente registrada junto à Polícia Militar, que já iniciou as investigações para identificar o responsável por esta tentativa de golpe.

Esse incidente deixa claro que os golpes com simulações de emergências estão se tornando cada vez mais comuns e sofisticados. O alerta fica: sempre verifique a veracidade de situações extraordinárias antes de agir. Este não é um caso isolado; hospitais e instituições de saúde têm sido alvos frequentes de criminosos que buscam explorar o medo e a urgência das pessoas.