Testemunho Chocante: Mulher Fratura Fêmur e Espera Cirurgia no Hospital Regional em Franca
2024-12-18
Autor: Matheus
Uma aposentada de 62 anos, Maria Cristina Pereira Lopes, está em uma situação angustiante após fraturar o fêmur em um acidente doméstico na última segunda-feira, 16, em sua casa em Franca. Após escorregar no banheiro, ela foi imediatamente internada no Hospital Regional, uma unidade particular da cidade. No entanto, a cirurgia que ela tão urgentemente necessita ainda não foi realizada, levantando preocupações sobre a eficiência do sistema de saúde local.
A situação se agrava com a falta de médicos disponíveis para executar o procedimento na unidade de Franca. Os familiares de Maria Cristina foram informados de que a melhor solução seria transferi-la para Ribeirão Preto, mas até o momento, essa transferência não ocorreu. "Ela está em agonia, sem poder se mover e sentindo dores intoleráveis devido à fratura", desabafa Carlos Pereira, sobrinho de Maria.
De acordo com Carlos, a demora na ação de um médico especialista levou a família a tomar a decisão de contratar um médico externo para avaliar os exames. "Pagamos por uma consulta particular e não recebemos diagnóstico. Sabemos que a cirurgia é necessária, mas estamos enfrentando uma verdadeira enrolação para a transferência", desabafa ele.
Ele ainda expressou indignação com a situação: "Você paga por um plano de saúde e não tem o atendimento que precisa! A minha tia precisa de cirurgia em até 48 horas, e a inércia do hospital é frustrante. Desde que chegou aqui, da equipe médica, só vêmos promessas de que tudo vai se resolver, mas até agora nada."
Por volta das 14h, Carlos afirmou que finalmente uma vaga para Ribeirão Preto havia sido liberada, mas a incerteza sobre se a cirurgia ocorreria nesta quarta-feira, 18, deixou a família em um estado de apreensão profunda.
Nota do Hospital
A assessoria do Hospital Regional, por outro lado, informou em comunicado que Maria Cristina recebeu atendimento imediato e passou por todas as avaliações necessárias, assegurando que a transferência para Ribeirão Preto seria feita para garantir um acompanhamento adequado por uma equipe especializada.
Embora o hospital se defenda, a situação levanta questões sérias sobre a gestão da saúde em Franca e os direitos dos pacientes. Essa história serve de alerta para todos os que dependem de serviços de saúde em urgências: estar ciente de seus direitos e exigir um atendimento de qualidade é essencial! Como Maria Cristina, muitas pessoas podem estar enfrentando situações similares. Você está preparado para defender seu direito à saúde?