A questão é simples: respeitar as mulheres. Aceitar a presença de Titinho na equipe sem que ele se posicione sobre seus erros é um verdadeiro desprezo! O que aconteceu com Titinho não pode ser relevado.

Quando foi flagrado em incidentes polêmicos, o filho de Tite foi forçado a apagar suas curtidas nas redes sociais. Mas nunca teve a coragem de se manifestar. Ele simplesmente ignorou as consequências do que fez e continuou a vida como se nada tivesse acontecido.

A CBF emitiu uma nota e ficou por isso mesmo. Durante uma coletiva, Tite mencionou que preconceito é um erro, mas o assunto parece ter terminado por aí. Porém, a pergunta que todos se fazem é: o que realmente qualifica Titinho para ser auxiliar técnico em grandes clubes do Brasil?

Tite parece estar disposta a promover o filho, que já começou a dar entrevistas e ficou à beira do campo criticando a arbitragem e orientando os jogadores durante os jogos. Mas, afinal, quais são os méritos de Titinho para tal posição? Assim como outros exemplos de nepotismo, como Dorivalzinho e Ramonzinho, ele parece ter nascido na 'família certa'. Uma verdadeira ode à meritocracia.

Aceitar Tite e Titinho sem um pedido de desculpas formal por ações misóginas é um desrespeito colossal a mais de 15 milhões de mulheres que torcem pelo Corinthians. Exatamente, mais de quinze milhões! Considerando que a torcida é composta por 31 milhões de pessoas, e 53% desse total são mulheres, a realidade é alarmante.

Trazer Titinho para a equipe é desvalorizar uma parte significativa da torcida e um pacto com propostas de violência contra as mulheres, que são promovidas pelo assistente técnico do próprio Tite. É hora de refletir sobre essas atitudes e exigir respeito de verdade!