
Torcida Clama Por Endrick e Estêvão, Mas Dorival Ignora. Por Que Esse Erro?
2025-03-21
Autor: Pedro
Em um cenário onde a busca por resultados é essencial, a decisão de Dorival Júnior de deixar Endrick e Estêvão no banco durante o jogo contra a Colômbia deixou torcedores perplexos. O Brasil enfrentou dificuldades em campo, mostrando falta de criatividade e dinamismo, especialmente com Raphinha se comportando de maneira apática, longe de sua posição de destaque. Vinicius Júnior também estava longe do seu melhor desempenho, e a torcida de Brasília, que pagou entre R$ 90,00 e R$ 280,00 para assistir à partida, expressou sua frustração com gritos pedindo pela entrada dos jovens talentos.
Enquanto o jogo se desenrolava, os torcedores viram João Pedro lutando para se inserir na partida e Matheus Cunha não conseguindo trazer a força necessária para o time. Para complicar ainda mais a situação, nem mesmo os jogadores mais altos conseguiram aproveitar as oportunidades aéreas, evidenciando que apenas a altura não é sinônimo de eficiência. Essa visão ultrapassada sobre a necessidade de jogadores altos está claramente desatualizada para os dias de hoje.
Dorival justificou sua opção, afirmando que a escolha de jogadores mais altos era para melhorar o jogo aéreo. No entanto, suas palavras foram mal recebidas, principalmente porque João Pedro e Matheus Cunha não são conocidos por sua habilidade de cabeceio. Por outro lado, Endrick, com apenas 1,73 m, e Estêvão, com 1,76 m, têm se provado extremamente habilidosos e dinâmicos em suas atuações.
Endrick, que teve uma ascensão notável no Real Madrid sob a tutela de Carlo Ancelotti, poderia ter trazido uma nova energia ao jogo. Ele é um exemplo de como a técnica e a agilidade podem superar a altura. Enquanto isso, Estêvão, com apenas 17 anos, se destaca no Palmeiras e é visto como uma das maiores promessas da sua geração, já atraindo olhares de grandes clubes como o Chelsea.
Com a insistência de Dorival em escolher jogadores baseados em critérios de altura, o Brasil parece estar regredindo em sua forma de jogar, ecoando uma abordagem dos anos 60 e 70. Exemplos de seleções vencedoras, como a do Brasil de 1970 e a da Espanha de 2010, mostram que o talento e a movimentação são mais decisivos para o sucesso do que a física dos jogadores.
Além disso, a situação em que Dorival se encontra se torna cada vez mais insustentável, com a pressão da torcida e o desgaste da imagem perante a CBF aumentando a cada jogo. Ao ignorar a habilidade dos jogadores mais baixos e focar apenas na altura, a Seleção Brasileira pode estar perdendo oportunidades valiosas de mostrar um futebol criativo e eficiente.
A pergunta que fica é: até quando essas decisões infelizes vão comprometer o desempenho da equipe? Será que a CBF vai agir para trazer de volta a visão moderna e efetiva que o futebol brasileiro sempre teve?