O ano começou de forma chocante em Belo Horizonte. Um domingo ensolarado se transformou em cena de crime na Avenida Raja Gabáglia, na Vila Santa Maria, quando um corpo foi encontrado estendido no asfalto, marcando a manhã de horror. A vítima, identificada como Gean Lui, uma mulher trans de apenas 32 anos, foi cruelmente assassinada com vários disparos de arma de fogo.

Segundo relatos da Polícia Militar, o crime ocorreu em uma área bastante movimentada, cercada por lojas e estabelecimentos comerciais, o que levanta a expectativa de que câmeras de segurança possam ajudar na investigação e na identificação do autor do crime. Testemunhas relataram que Gean estava participando de uma festa e envolveu-se em uma discussão acalorada com um homem antes do incidente trágico.

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) está à frente da investigação e, apesar de várias testemunhas estarem presentes, muitos afirmam que ouviram apenas os tiros, sem conseguirem identificar o atirador. Perto do corpo, a polícia encontrou várias cápsulas de revólver, que podem conter impressões digitais e levar aos responsáveis por essa execução brutal.

Este tipo de crime de ódio contra a comunidade LGBTQIA+ é alarmante e levanta preocupações sobre a segurança e a proteção dos direitos dessas pessoas. A sociedade clama por justiça e por políticas mais eficazes de proteção a minorias.

É fundamental que a polícia avance rapidamente nas investigações para que crimes como este não fiquem impunes e para que se estabeleça um ambiente mais seguro para todos. A luta da comunidade LGBTQIA+ por respeito, visibilidade e proteção continua, e o assassinato de Gean Lui é um triste lembrete da necessidade de mudança e de ação por parte das autoridades.