Um incidente chocante abalou a cidade de Osasco na tarde de segunda-feira (6), quando Adilson, o secretário-adjunto da Segurança Municipal, foi fatalmente baleado por um guarda civil durante uma reunião. O encontro, que tinha como objetivo discutir a estrutura da Guarda Civil no novo governo, ocorreu na Sala Oval, o espaço mais importante da Prefeitura, ao lado da Secretaria de Governo e do gabinete do prefeito Gerson Pessoa (Podemos), que no momento não se encontrava no local.

Testemunhas relataram que uma discussão acalorada entre Adilson e o guarda civil precedeu os disparos. Em um momento de desespero, o guarda sacou sua arma e atirou, deixando os demais presentes em pânico e forçando-os a fugir da sala. Em seguida, o agressor trancou a porta, criando uma situação de refém que durou cerca de duas horas.

O Grupo de Operações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar foi acionado para negociar a rendição do guarda civil. A tensa situação se desenrolou até por volta das 19h30, quando o guarda se entregou e foi imediatamente preso e encaminhado à delegacia seccional de Osasco.

As autoridades agiram rapidamente, interditando os corredores da Prefeitura e evacuando outros funcionários para garantir a segurança no local. A Secretaria da Segurança Pública emitiu uma nota lamentando profundamente a morte do secretário-adjunto, informando que o autor do crime será indiciado e que exames periciais foram solicitados. O caso, que já é um dos mais chocantes do ano na cidade, levanta questões urgentes sobre a segurança e a dinâmica interna das forças policiais locais.

Este trágico evento não só marca uma perda significativa para a cidade, mas também aponta para a necessidade de uma revisão nas práticas policiais e no manejo de conflitos dentro das forças de segurança. A sociedade agora espera respostas e ações que possam prevenir que tragédias como esta se repitam.