Dois suspeitos de envolvimento no brutal assassinato do ex-ator mirim João Rebello foram mortos em um confronto armado com a Polícia Militar na Bahia. O incidente ocorreu em Arraial d'Ajuda, quase dois meses após o crime que chocou a comunidade local. Anderson Nascimento Sena, conhecido como “Danda”, e um segundo homem identificado como “Kuririn” foram mortos durante uma operação de rotina. Durante o confronto, os suspeitos dispararam contra os policiais, que responderam à agressão.

Conforme informado pela PM, “Kuririn” era um dos chefes de uma organização criminosa e estava diretamente vinculado à morte de João Rebello. Além disso, a ação policial resultou na apreensão significativa de drogas, armas e munições, revelando a gravidade do cenário de criminalidade na região. Um terceiro envolvido, Wallace Santos Oliveira, conhecido como WL, se entregou às autoridades, enquanto Felipe Souza Bruno, apelidado de Zingue, ainda está foragido e tem sua captura como uma prioridade para a polícia.

João Rebello foi tragicamente encontrado morto no dia 24 de outubro, após ser baleado dentro de um veículo em Trancoso. Sua mãe, Maria Rebello, lamentou a perda e afirmou que o filho foi “morto por engano”, afirmando que os criminosos confundiram seu carro com o de outra pessoa. Investigações subsequentes mostraram que João não tinha qualquer conexão com o crime organizado, evidenciando que ele era apenas uma vítima inocente em meio à violência que permeia certas áreas do estado.

Essa tragédia traz à luz a crescente preocupação sobre a segurança em regiões turísticas e o impacto da criminalidade na vida de cidadãos comuns. A comunidade está em choque e pede por mais políticas de segurança para evitar que tragédias como essa voltem a acontecer.