A influencer cearense Beatriz Miranda, de apenas 24 anos e conhecida como Beatriz Havylla Kathllyn, foi encontrada morta no último sábado (29) em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza.

Com uma base sólida de mais de 1 milhão de seguidores em uma plataforma de vídeos e 95 mil em outra rede social, Beatriz conquistou o público com suas postagens sobre piadas, viagens e o dia a dia, acumulando mais de 37,6 milhões de curtidas em seus conteúdos.

Beatriz e seu então namorado, Lício Morais, de 20 anos, frequentemente apareciam juntos em seus vídeos.

Infelizmente, Lício é agora o principal suspeito de seu assassinato e foi autuado em flagrante pelo crime de feminicídio.

A situação se agravou quando ele tentou incendiar o carro onde Beatriz foi encontrada, mas o incêndio foi rapidamente controlado pelo Corpo de Bombeiros.

O corpo de Beatriz apresentava sinais de enforcamento, o que levanta questões sobre as circunstâncias de sua morte.

O suspeito possui um histórico criminal envolvendo desacato, resistência e crimes contra a administração pública, evidenciando um padrão preocupante em sua conduta.

Beatriz já estava presente nas redes sociais há quase quatro anos e era mãe de duas meninas, além de ser uma figura admirada por seu espírito positivo e o trabalho duro que fazia para engajar seus seguidores.

Seus vídeos variavam de cenas humorísticas a danças e até discussões sobre sua vida pessoal, gerando uma forte conexão com seu público.

A última postagem dela foi feita na sexta-feira (28), um dia antes da tragédia.

O caso de Beatriz Miranda lança luz sobre a necessidade urgente de discutir a violência contra as mulheres e a importância de programas de suporte à saúde mental e à prevenção de feminicídios.

O que aconteceu com Beatriz serve como um lembrete sombrio de que as redes sociais, por mais divertidas que sejam, podem esconder histórias muito mais profundas e tristes por trás das câmeras.