Em uma trágica reviravolta, Raphael Paes Castro, de 34 anos, foi preso em flagrante por supostamente assassinar sua mãe, Marly Paes, de 63 anos, no último domingo, dia 17, durante o que deveria ser um dia de celebração - seu aniversário. O crime, que chocou a comunidade do condomínio Bora Bora, na Barra da Tijuca, é investigado como feminicídio.

A família de Raphael alega que ele estava em surto psicótico no momento da morte e clama pela sua custódia em uma unidade psiquiátrica, citando sua história de transtorno bipolar e a falta de sinais prévios de violência. A prima de Raphael, Fabiana Paes, destacou como uma pessoa amorosa e alegre, afirmando que a relação entre eles era forte. Fabiana relatou: "É muito chocante porque é algo que ninguém nunca imaginou, nunca deu um indício. Ele precisa de tratamento; não fez isso em sua sanidade mental."

Vizinhos revelaram que Raphael estava em crise dias antes do trágico evento. Uma residente anônima relatou que Marly estava animada com a recente reaproximação do filho à fé evangélica, participando inclusive de cultos, sem perceber os sinais alarmantes do estado de saúde mental dele. Outra testemunha mencionou que, nas horas que antecederam a tragédia, Raphael parecia confuso e sem foco.

As autoridades chegaram ao local após vizinhos ouvirem gritos de socorro. Quando a polícia chegou, Raphael atendeu à porta em estado de confusão, não conseguindo explicar a situação. O apartamento foi encontrado em caos, com itens quebrados e marcas de sangue.

A investigação está apurando a possibilidade de um surto psicótico e reunindo evidências para determinar a sanidade mental do preso. A audiência de custódia está marcada para amanhã, à tarde. O caso movimentou a população local, muitos dos quais estão em choque após o que parecia ser uma celebração de amor e unidade familiar se transformar em uma tragédia. O que pode ter levado a um desfecho tão devastador continua sendo um mistério perturbador, e a comunidade está se unindo em luto pela perda de Marly.