São Paulo – Uma tragédia abalou a comunidade acadêmica da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) nesta quarta-feira (8/1), quando o corpo da estudante de biologia Camila de Almeida Neves, de 24 anos, foi finalmente encontrado na Cachoeira do Santana, após sete dias intensos de buscas.

Camila foi vista pela última vez na quinta-feira (2/1) enquanto se divertia na cachoeira, localizada nas proximidades do km 165 da Rodovia SP-215. O corpo, de acordo com o Corpo de Bombeiros, estava preso a um tronco de árvore em uma profundidade de aproximadamente um metro, exatamente na mesma cachoeira em que ocorreu o acidente.

Informações obtidas pelo Metrópoles revelam que Camila estava acompanhada de seu namorado, de 31 anos, também estudante da UFSCar. Em seu depoimento à polícia, ele relatou que haviam planejado passar o dia juntos no local. Com um clima de descontração, o namorado começou a gravar momentos da estudante nadando. No entanto, poucos minutos após capturar as imagens, percebeu que Camila havia desaparecido da vista. A partir daí, ele iniciou uma busca ao redor, mas sem sucesso, o que o levou a acionar as autoridades.

Este trágico incidente destaca a importância de se ter precauções ao nadar em locais naturais e os riscos que podem surgir. Muitas cachoeiras, apesar de belas, podem esconder perigos invisíveis como correntes fortes e locais profundos que podem ser fatais. A comunidade local e os estudantes da UFSCar estão de luto por Camila, que era descrita como uma jovem dedicada, apaixonada pela biologia e cheia de vida.

O caso foi oficialmente registrado como um desaparecimento na Delegacia de São Carlos, onde as investigações sobre as circunstâncias exatas do acidente continuam. A instituição de ensino e colegas de Camila organizam uma vigília em sua memória, mostrando apoio à família neste momento difícil.