Um Pedido Polêmico

Após permanecer quatro anos atrás das grades, Marmitão, o tio do notório traficante Cheio de Ódio, fez um pedido à Justiça que gerou controvérsia: uma indenização de R$ 3 milhões. Ele alegou que sua estadia em um local insalubre e os abusos físicos e morais sofridos o marcaram para sempre.

Dona Vitória e o Destino da Família Di Carlantonio

O clã Di Carlantonio não é desconhecido na Ladeira dos Tabajaras. Cheio de Ódio, identificado como chefe do tráfico local, caiu em um confronto policial na mesma semana em que seu tio foi fatalmente atingido. A fama da família começou com Joana Zeferino da Paz, conhecida como Dona Vitória, que expôs os crimes do tráfico na região, usando uma câmera em seu apartamento.

O Legado do Crime e a Justiça

Bruninho BR, irmão de Cheio de Ódio, também é um nome infame, condenado a 32 anos de prisão, conseguiu escapar em 2013, mas encontrou seu fim em um tiroteio com a polícia em 2015. Essas conexões familiares complicam o cenário criminal da região e deixam claros os desafios na luta contra o tráfico.

Policial Morto em Circunstâncias Envolventes

Recentemente, o policial João Pedro Marquini foi assassinado em uma ação envolvendo Cheio de Ódio e a famigerada milícia local. Marquini, casado com a juíza Tula Mello, foi baleado ao ser cercado por criminosos que pretendiam roubar veículos. Tula, felizmente, escapou ilesa.

A Decisão Judicial

Em uma decisão de 2023, o juiz da 8ª Vara de Fazenda Pública negou o pedido de indenização de Marmitão, que afirmava ser inocente na morte do taxista Francisco Mardoque Camilo Ximenes, cuja vida se foi sem vestígios. Essa decisão foi fundamentada na falta de provas.

Conflito Mortal

Investigadores relacionam a morte de Marquini a uma ordem de Ronaldinho dos Tabajaras, mesmo estando ele preso. O tiroteio que culminou na tragédia aconteceu quando Cheio de Ódio tentou invadir uma favela dominada por milícias. Durante a troca de tiros, Marquini foi tragicamente assassinado.

Implicações e Consequências

Após o confronto, cinco suspeitos morreram e as investigações indicaram a participação de Cheio de Ódio e outros comparsas. Enquanto um deles, Chocolate, continua foragido, Antônio Augusto foi capturado em Copacabana. A sequência de violência e crime parece não ter fim, enquanto a tragédia da família Di Carlantonio continua se desenrolando.