Um horrendo acidente ocorreu no Egito, onde um submarino afundou nas águas do Mar Vermelho, resultando na morte de seis turistas russos, conforme relatado por autoridades locais. O incidente aconteceu nas proximidades da famosa cidade costeira de Hurghada, conhecida por suas belas paisagens e rica vida marinha.

Os sobreviventes, um total de 39 pessoas também da Rússia, conseguiram ser resgatados, mas nove delas ficaram feridas e necessitaram de atendimento médico. As operações de resgate foram concluídas na manhã desta quarta-feira, mas a dor pela perda é imensurável para as famílias das vítimas.

O naufrágio aconteceu a aproximadamente 1 km da costa durante uma excursão que visava a exploração dos corais da região. O submarino, identificado como 'Sindbad', estava levando 45 turistas, incluindo 15 crianças, em uma atividade de turismo subaquático regular, segundo informações fornecidas pela embaixada russa.

Até o momento, não se possuem informações concretas sobre as causas do naufrágio, que é cercado de mistérios e especulações. Estudos demonstram que a região onde ocorreu o acidente já teve um histórico de incidentes trágicos, e a atmosfera de conflito na área do Mar Vermelho entre os Houthis e forças ocidentais faz parte de um contexto cada vez mais tenso.

Vale lembrar que, em novembro de 2024, um iate também afundou nas proximidades de Hurghada, levando à morte de quatro pessoas. Tais eventos levantam preocupações sobre a segurança das atividades marítimas na região, em meio a uma crescente onda de violência.

A empresa responsável pelo submarino, a Sinbad Submarine, alega ter em operação dois dos 14 apenas submarinos recreativos reconhecidos mundialmente, permitindo que turistas desçam a profundidades de até 25 metros para observar a beleza dos recifes de corais locais. Porém, com os riscos evidentes e os recentes incidentes, a indústria do turismo da região pode enfrentar desafios significativos.

A comunidade internacional observa de perto as implicações desse acidente trágico, enquanto famílias de vítimas e sobreviventes tentam lidar com o impacto emocional e as perdas irreparáveis. Entretanto, o Egito continua a ser um destino turístico popular, e a experiência subaquática única que oferece aos visitantes pode resistir, apesar das tragédias.