Uma tragédia abala o mundo do futebol. Na noite de sábado (4/1), o jogador uruguaio Mathias Acuña, de 32 anos, foi encontrado morto em seu quarto de hotel na cidade de Ambato, equador. Ele havia se apresentado para iniciar a pré-temporada com o Mushuc Runa, uma equipe da primeira divisão do país.

Até o momento, a causa de sua morte permanece desconhecida, e as autoridades locais estão investigando o caso.

Acuña não apenas enfrentou desafios dentro de campo, mas também problemas fora dele. No final do ano passado, ele foi acusado pela ex-mulher por violência doméstica, resultado que levou o atacante a usar uma tornozeleira eletrônica conforme decisão da Justiça equatoriana.

O Mushuc Runa se manifestou em suas redes sociais, expressando seu pesar e condolências aos familiares e amigos de Acuña. A Associação Uruguaia de Futebol (AUF) também lamentou a perda, destacando a importância do jogador para o esporte.

"Lamentamos profundamente a morte do futebolista uruguaio Mathias Acuña. Nossas condolências à sua família, colegas e amigos", comentou a AUF.

Mathias Acuña começou sua carreira no El Tanque Sisley, em Montevidéu, e teve passagens por diferentes times no Uruguai. Na Europa, atuou com sucesso no Larissa e no Lamia, clubes da Grécia, mas sempre teve um vínculo forte com seu país natal. No último ano, decidiu se aventurar no futebol equatoriano, assinando contrato com o Mushuc Runa, na esperança de reiniciar sua carreira.

A morte de Acuña coloca em evidência não apenas os desafios que muitos atletas enfrentam, mas também a necessidade de apoio emocional e psicológico para os jogadores, muitas vezes pressionados por situações pessoais e profissionais. A comunidade do futebol se une em condolências e a busca pela verdade sobre as circunstâncias trágicas que cercam sua morte.