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Tragédia no Tocantins: PF utiliza drones subaquáticos em busca de desaparecidos após colapso da ponte!

2024-12-25

Autor: Lucas

Uma enorme tragédia abalou o estado do Tocantins, onde quatro vidas foram perdidas e outras 13 pessoas seguem desaparecidas, incluindo 11 adultos e duas crianças. A queda de dez veículos, abrangendo carros, caminhões e motocicletas, no rio Tocantins chocou a comunidade e levantou sérias questões sobre a segurança da infraestrutura rodoviária.

As investigações estão sendo conduzidas pelas Superintendências da Polícia Federal no Maranhão e no Tocantins, que possuem jurisdição sobre a área afetada. De acordo com informações reveladas pelo Estadão, várias perícias serão realizadas, incluindo:

- Exame de toxicologia: para avaliar a contaminação da água e do solo e os riscos à saúde da população;

- Avaliação de danos à fauna e flora: um estudo detalhado para determinar os impactos ambientais do ocorrido;

- Investigações para identificar as causas do colapso da ponte.

Surpreendentemente, o contrato de manutenção da ponte está em vigor até julho de 2026, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). No entanto, a falta de uma empresa contratada para a realização de obras na estrutura gera preocupações sobre a segurança da população. Em maio deste ano, foi lançada uma licitação no valor de R$ 13 milhões para a recuperação da ponte, mas a tentativa resultou em fracasso, indicando a urgência da situação.

A gravidade do acidente é ainda mais evidenciada pelo fato de que três caminhões envolvidos transportavam 22 mil litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico, um produto químico altamente corrosivo, que agora pode estar contaminando as águas do rio.

A Polícia Federal enfatizou a necessidade de averiguar não apenas as causas do acidente, mas também os danos ambientais provocados, assegurando assim a responsabilização adequada dos envolvidos e contribuindo para a proteção do meio ambiente e da saúde pública.

Além disso, o governo do Maranhão já ordenou a suspensão da captação de água para abastecimento público nos municípios localizados a jusante do desabamento, até que se confirme que a pluma de contaminantes se diluiu e não representa mais risco ao consumo.

Para tentar restaurar a segurança da ponte, o DNIT está projetando as obras de restauração, com previsão de conclusão em 2025 e investimentos que variam entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões, oriundos do Governo Federal. A urgência de um trabalho adequado e rápido é crucial, não apenas para evitar novas tragédias, mas também para garantir a recuperação das comunidades afetadas.