A morte do Papa Francisco foi marcada por um derrame inesperado, segundo informações do chefe da equipe médica, que revelou que o falecimento foi rápido e sem sofrimento. Esta declaração foi dada na última quinta-feira, 24.

O Dr. Sergio Alfieri, responsável pelo tratamento do Papa no Hospital Gemelli, em Roma, contou que foi chamado na madrugada de segunda-feira, 21, e chegou ao Vaticano em cerca de 20 minutos. Ao entrar no quarto, encontrou o Papa com os olhos abertos, mas sem resposta.

"Naquele momento, eu soube que não havia mais nada a fazer", relatou Alfieri ao jornal italiano Corriere della Sera. Questionado sobre uma possível transferência emergencial para o hospital, ele enfatizou que o Papa teria morrido a caminho. "Foi um desses derrames que em uma hora te levam embora", disse.

Uma Luta Silenciosa Contra a Doença

O Papa enfrentou uma pneumonia severa que o deixou internado por 38 dias. Embora os médicos recomendassem um período de repouso de dois meses para sua recuperação, Francisco decidiu retornar ao Vaticano, onde continuou ativo.

Nos últimos dias de vida, o Papa teve encontros significativos, como a visita ao vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, no Domingo de Páscoa, e uma visita a uma prisão em Roma no dia 17 de abril, onde transmitiu mensagens de esperança aos detentos.

Últimos Momentos e Lembranças

Dr. Alfieri mencionou que o Papa seguiu os conselhos médicos e cuidou para não se esforçar demais, afirmando que sua decisão de retornar ao trabalho fazia parte do processo de recuperação.

O médico teve seu último contato com Francisco na tarde de sábado, 19. "Ele estava muito bem", recordou, e compartilhou que ofereceu uma torta ao Papa, sabendo que era de seu agrado. O Papa, em sua despedida, comentou: "Estou muito bem, comecei a trabalhar novamente e estou gostando."