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TREINADORES BEIJO DA MORTE? Os medalhões do futebol ficam sem espaço e encaram 2025 desempregados!

2024-12-23

Autor: Julia

A realidade do futebol brasileiro para 2025 aponta uma drástica mudança nas comandas das equipes. Os treinadores da "velha guarda", que outrora dominavam a cena, veem seu espaço minguar rapidamente.

Os fatos que levam a essa situação são esclarecedores. Tite e Felipão, grandes nomes da história do futebol brasileiro, começaram 2024 à frente de suas respectivas equipes, mas não conseguiram manter seus cargos. Felipão foi desligado do Atlético-MG em março, em um momento crítico que precedia a final do Campeonato Mineiro. Já Tite, que parecia ter a confiança do Flamengo, foi oficialmente substituído em setembro, após a equipe ter caído na semifinal da Copa do Brasil, deixando muitos torcedores descontentes. Surpreendentemente, ambos os clubes conseguiram um desempenho melhor depois das mudanças.

Por outro lado, Renato Gaúcho, que sobreviveu até o fim do ano, viu seu contrato não ser renovado. Um ídolo do Grêmio tanto como jogador quanto treinador, ele enfrentou uma pressão intensa devido aos resultados insatisfatórios. Atualmente, Renato está livre no mercado, mas parece estar relutante em assumir um novo trabalho, mesmo após receber propostas de clubes como Santos e Vasco.

A situação de outros técnicos medalhões é ainda mais grave. Nomes como Luxemburgo, Oswaldo de Oliveira e Marcelo Oliveira não trabalham há anos. Cada um deles, uma vez campeões brasileiros, foi desligado de suas equipes em 2023, 2020 e 2019, respectivamente, e estão à procura de novas oportunidades.

Enquanto isso, técnicos que não estão mais ativamente no mercado ainda despertam especulações. Levir Culpi, que se aposentou em 2019, voltou a treinar em 2021, mas agora está novamente fora da atividade. Dunga e Abel Braga também afirmaram não ter interesse em voltar a treinar.

No entanto, Mano Menezes parece ser uma exceção nesta nova era. Após um comando questionável no Corinthians, ele foi convocado pelo Fluminense e conseguiu evitar o rebaixamento. Aos 62 anos, ele e Ramón Díaz são os únicos representantes de mais de 60 anos entre os 17 treinadores atualmente empregados na Série A.

A nova geração de técnicos, muitos na faixa dos 40 e 50 anos, está tomando conta do cenário. Os jovens "professores" estão ganhando destaque, com nomes como Abel Ferreira, Luis Zubeldía, Filipe Luís e Vojvoda cada vez mais em evidência.

Resumo: A era dos medalhões parece estar chegando ao fim, e a nova filosofia no futebol brasileiro abre portas para estrategistas mais jovens e modernos. Os técnicos medalhões sem clube incluem:

- Felipão (76): Desde março de 2024, após sua saída do Atlético-MG

- Oswaldo de Oliveira (74): Desde setembro de 2019, após o Fluminense

- Vanderlei Luxemburgo (72): Desde setembro de 2023, após o Corinthians

- Marcelo Oliveira (69): Desde dezembro de 2020, após a Ponte Preta

- Celso Roth (67): Desde fevereiro de 2023, após o Juventude

- Tite (63): Desde setembro de 2024, após o Flamengo

- Dunga (61): Desde junho de 2016, após deixar a seleção brasileira

A grande pergunta que fica é: será que os clubes adotaram o caminho certo ao afastar esses treinadores? O que você acha dessa nova tendência no futebol brasileiro?