Em um discurso incendiário realizado no último domingo (6) em Wisconsin, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma declaração alarmante: a vitória da candidata democrata Kamala Harris poderia significar o fim das eleições nos EUA como as conhecemos. O ex-mandatário, que está em campanha para retornar à presidência, alertou os eleitores sobre os supostos danos que uma vitória democrata poderia causar, afirmando que os EUA "jamais se recuperariam" de questões cruciais, como políticas econômicas e imigração.

Trump, que não hesitou em amplificar essas preocupações, disse ter ouvido de diversas pessoas sobre a possibilidade de as eleições se tornarem um evento do passado, enfatizando que ele mesmo "conseguia ver isso". Essa retórica provocadora gerou uma onda de especulação e preocupações entre seus apoiadores sobre o futuro da democracia americana.

Adicionando combustível à sua retórica, Elon Musk, presente no comício de Trump no dia anterior, fez uma declaração semelhante, sugerindo que, se os eleitores não se mobilizassem, este poderia ser o "último" ciclo eleitoral no país.

Não é a primeira vez que Trump acena para essa possibilidade. Em julho, durante uma reunião com cristãos conservadores, ele insinuou que, se fosse reeleito, os cidadãos poderiam não precisar votar novamente em quatro anos, argumentando que seu governo seria tão eficaz que resolveria todos os problemas sem a necessidade de eleições. "Em quatro anos, você não precisará votar novamente – nós consertaremos tudo tão bem que você não precisará votar", proclamou Trump, desenhando um cenário sombrio e instigante sobre o futuro das eleições presidenciais.