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Trump em apuros: obrigado a entregar DNA e desarmado!

2025-01-12

Autor: Mariana

Recentemente, o ex-presidente Donald Trump foi condenado em um tribunal de Nova York, uma decisão que selou um capítulo tumultuado de sua carreira política. No dia 10 de novembro, o juiz Juan Merchan confirmou as 34 condenações de Trump, que inclui falsificação de registros financeiros para silenciar uma ex-atriz envolvida em um suposto escândalo sexual. Durante a audiência, realizada de forma remota, Trump alegou que sua condenação era motivada por questões políticas.

Com essa nova condenação, Trump enfrenta restrições significativas. Não só ele deve fornecer uma amostra de DNA para o banco de dados criminal do estado de Nova York, como também está proibido de possuir armas. Esse novo cenário levanta questões sobre o impacto de suas condenações na sua trajetória política e futura campanha presidencial.

De acordo com a lei de Nova York, todos os condenados por crimes graves devem fornecer amostras de DNA, um processo que envolve o uso de um cotonete na parte interna da bochecha. Essas amostras são utilizadas para criar perfis genéticos que ajudam na investigação de crimes não resolvidos, o que significa que o DNA de Trump agora será parte do banco de dados estadual, que contém registros de mais de 720 mil criminosos. Essa informação se conecta diretamente ao Sistema de Índice de DNA Combinado do FBI, ampliando as implicações de sua condenação.

Embora a Flórida, onde Trump reside, permita a restauração do direito de voto após o cumprimento da pena, pessoas condenadas por crimes graves em outros estados enfrentam restrições se perderem seus direitos de voto. Isso gera incertezas sobre o futuro político de Trump, especialmente com as eleições presidenciais de 2024 se aproximando. Vale lembrar que não há nenhuma proibição federal sobre a candidatura de indivíduos com antecedentes criminais, mas as leis estaduais podem afetar suas aspirações.

Adicionalmente, enquanto está sob condenação, Trump pode continuar a viajar com um passaporte diplomático, o que possibilita seus compromissos internacionais como ex-presidente. Este é um privilégio que não se aplica a todos os condenados, pois normalmente aqueles que estão em liberdade condicional ou presos podem ter seus passaportes anulados.

A governadora de Nova York, Kathy Hochul, teria a autoridade para conceder um perdão a Trump, mas as expectativas são baixas. Na última vez em que foi questionada sobre a possibilidade de um perdão, ela não se comprometeu, indicando que o processo de perdão possui múltiplas exigências, incluindo um elemento de "remorso".

Trump continua a afirmar que não cometeu crimes e classifica todo o processo judicial como uma 'farsa', mas a questão é: essa condenação pode finalmente ser um obstáculo intransponível para suas ambições políticas futuras? Acompanhe as novidades desse caso que promete agitar o cenário político dos Estados Unidos!