Conversa Crucial entre Gigantes

Na última sexta-feira (25), durante uma entrevista à Time Magazine, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou que o líder chinês, Xi Jinping, entrou em contato via telefone para discutir a crescente tensão tarifária entre as duas potências.

Acordo à Vista?

Trump enfatizou que seu governo está ativamente negociando com a China para evitar a implementação de novas tarifas que poderiam agravar ainda mais a situação. Ele ainda mencionou que consideraria uma vitória se, dentro de um ano, os EUA mantivessem tarifas de 50% sobre produtos estrangeiros.

A Situação das Tarifas

Embora Trump não tenha especificado quando ocorreu a ligação de Xi, ele afirmou que não vê isso como sinal de fraqueza por parte do presidente chinês. "Todos querem fechar acordos" — declarou Trump, que se posicionou como o empresário que controla a "loja dos EUA", afirmando que é ele quem determina os preços para negócios em seu país.

Prejuízos Alarmantes

O presidente destacou que o governo dos EUA não pode permitir que a China continue lucrando trilhões de dólares às custas dos Estados Unidos. Segundo Trump, um déficit comercial de 2 trilhões de dólares é inaceitável e deve ser corrigido.

Reações da China

A China, por sua vez, negou que haja negociações em andamento, conforme declarado pelo porta-voz do Ministério do Comércio, He Yadong. Ele ressaltou que não há fundamento nas alegações que indicam diálogos comerciais ativos entre os dois países.

Os Impactos da Guerra Comercial

A chamada "guerra comercial" começou após Trump anunciar tarifas de até 245% sobre produtos chineses, ação vista como resposta a práticas comerciais desleais. Essa disputa afetou os mercados globais e gerou receios sobre uma possível recessão mundial.

Expectativas de Acordos Futuros

Trump proclamou que busca um "acordo justo com a China". Na quarta-feira, ele reiterou que um acordo poderia "reduzir substancialmente" as tarifas atuais, embora tenha alertado que a taxa final não será zero. A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, também deixou claro que não haverá uma redução unilateral nas tarifas.

O Caminho a Percorrer

Leavitt indicou que a China precisa realmente buscar um acordo com os EUA e expressou otimismo sobre a possibilidade. Contudo, destacou que qualquer redução tarifária dependerá das condições e negociações entre ambos os lados.