Em um impressionante display de força, a Força Aérea Ucraniana anunciou nesta quarta-feira (1) que conseguiu abater 63 dos 111 drones lançados pelas forças russas durante um ataque coordenado no dia de Ano Novo. O ataque, que ocorreu às 9h30, horário local, afetou várias regiões da Ucrânia, incluindo a capital, Kiev.

A postagem oficial da Força Aérea no Facebook destacou que, apesar da quantidade significativa de drones, a resistência ativa das Forças de Defesa Ucranianas levou à perda de localização de 46 desses drones inimigos, resultando em nenhuma consequência negativa. Contudo, dois drones conseguiram retornar com segurança à Rússia e à Bielorrússia.

Em declaração no Telegram, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, criticou a Rússia, afirmando que "mesmo na véspera de Ano Novo, a Rússia estava mais preocupada em como prejudicar a Ucrânia do que em celebrar". Essa atitude agressiva exemplifica a continuidade do conflito que se arrasta desde 2022, quando a Rússia iniciou sua invasão.

Analistas militares têm destacado a importância da eficácia das defesas aéreas da Ucrânia em minimizar os danos causados por ataques como este. O uso de drones, que tem se tornado uma tática comum no conflito moderno, levanta questões sobre a necessidade de sistemas de defesa mais robustos e sofisticados. A luta pela supremacia aérea continua a ser um fator crucial no desenrolar do conflito, e a capacidade da Ucrânia de repelir essas ameaças pode ser decisiva para a proteção de suas cidades e da população.

A comunidade internacional continua a observar a situação com atenção, e muitos especialistas acreditam que novos apoios militares à Ucrânia podem ser um passo necessário para fortalecer ainda mais suas defesas.