Após meses lutando apenas na defensiva, as forças ucranianas decidiram finalmente atacar a província de Kursk, na Rússia, localizada ao norte da Ucrânia. Neste domingo, o Ministério da Defesa russo anunciou que estava repelindo os ataques ucranianos, mas os relatos de blogueiros russos indicam que as tropas de Vladimir Putin estão enfrentando uma pressão inesperada na região.

"Por volta das 9h locais (3h em Brasília), iniciamos um contra-ataque para evitar o avanço ucraniano em Kursk", afirmou o Ministério da Defesa da Rússia. A operação foi corroborada por oficiais ucranianos, no entanto, a extensão dos avanços de Kyiv em Kursk ainda não está clara. Fontes afirmam que as tropas ucranianas teriam se deslocado em direção às vilas de Berdin e Bolshoe Soldatkoe, áreas que até então não haviam sido dominadas por eles.

Em agosto, os ucranianos conseguiram invadir uma área da Rússia que somava impressionantes 1.300 quilômetros quadrados. A ação visava atrair tropas russas para lutar dentro do próprio território russo, tentando distrair o inimigo em vez de permitir que se concentrassem na Ucrânia invadida. Contudo, Moscou recrutou novos batalhões e começou a reconquistar os territórios já invadidos.

Nesse novo movimento, as tropas ucranianas enviaram suas melhores unidades para Kursk, com a intenção de negociar a troca de tais territórios conquistados por áreas temporariamente ocupadas pela Rússia na Ucrânia. Porém, o ditador Putin se manteve irredutível em qualquer negociação. O difícil agora para Kyiv é que suas forças não podem simplesmente recuar sem correr o risco de atrair cerca de 40 mil soldados russos para a região de Sumy, na Ucrânia.

No último sábado, Volodymyr Zelensky fez uma declaração contundente, afirmando que os russos perderam um batalhão inteiro de soldados norte-coreanos e paraquedistas em apenas dois dias. Além disso, fontes confirmaram que a Coreia do Norte enviou 11 mil tropas para Kursk, aumentando a preocupação com a internacionalização do conflito.

Andriy Yermak, chefe de gabinete do presidente Zelensky, falou no Telegram, afirmando: "A Rússia está recebendo o que merece". Essa batalha em Kursk não é apenas um ponto estratégico, mas pode ser um divisor de águas na guerra, levando a um aumento da tensão global e a possíveis desdobramentos ainda mais alarmantes. O que acontecerá agora? A camaradagem entre a Rússia e a Coreia do Norte se tornará a chave para o resultado final deste confronto? Fique atento para mais atualizações!