Ucrânia Realiza Primeiro Ataque com Mísseis Americanos na Rússia após Autorização dos EUA
2024-11-19
Autor: Carolina
Na madrugada desta terça-feira (19), a Ucrânia realizou seu primeiro ataque com mísseis ATACMS de longa distância contra alvos na Rússia, após a autorização do governo Biden para que tais ações fossem permitidas. Essa decisão marca um ponto de virada significativo no conflito, aumentando as tensões entre as nações.
De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, seis mísseis foram lançados, dos quais cinco foram interceptados, mas um conseguiu atingir o alvo, localizado no 67º Arsenal da Grau, na cidade de Karatchev, a cerca de 150 km da fronteira ucraniana. Este ataque gerou uma série de explosões, que foram captadas em vídeos por moradores da região e circulam nas redes sociais.
A aprovação dos ataques com mísseis de maior alcance por parte dos EUA é vista como uma resposta direta às crescentes ameaças e ações agressivas da Rússia. Em uma atualização tensa, o Kremlin emitiu um decreto que altera a doutrina nuclear russa, permitindo que o país considere um ataque nuclear caso suas fronteiras sejam ameaçadas por armamentos convencionais ou nucleares de outros países.
Embora o ataque com os ATACMS tenha um impacto simbólico, analistas alertam que não há indícios de que isso alterará substancialmente o curso da guerra em solo ucraniano. A ação foi uma demonstração de força da Ucrânia, que, mesmo enfrentando desafios significativos ao longo de mil dias de conflito, continua buscando formas de resistir à invasão russa.
Os mísseis ATACMS, com alcance entre 140 km e 300 km, dependendo da versão, representam uma nova capacidade que a Ucrânia pode utilizar para atingir alvos estratégicos e instigar um efeito psicológico significativo nas forças russas. No entanto, a escalada das hostilidades aumenta a necessidade de cuidado das lideranças ucraniana e americana, para evitar uma possível retaliação nuclear ou uma escalada do conflito que poderia afetar mais países.
A preparação da Ucrânia para este tipo de ataque destaca a determinação do país em se defender e retaliar quando necessário, mantendo o apoio ocidental em foco, enquanto busca fortalecer suas defesas e ofensivas contra a Rússia.