Mundo

Um ano do ataque do Hamas a Israel: Família ainda busca esperança pela volta de reféns

2024-10-07

No dia 7 de outubro de 2023, a invasão do Hamas a Israel deixou um rastro de destruição e dor, com a morte de mais de 1,2 mil pessoas. Naquele sábado, as famílias que se preparavam para as celebrações do feriado foram surpreendidas por um ataque brutal e coordenado. Os terroristas não apenas bombardearam áreas, mas também invadiram comunidades, causando terror e desespero.

O grupo sequestrou mais de 200 pessoas durante os ataques. Até hoje, 101 reféns permanecem sob domínio do Hamas, alimentando a angústia das famílias que anseiam pela volta de seus entes queridos. De acordo com dados das Nações Unidas, a guerra em Gaza provocou a morte de aproximadamente 41 mil pessoas, evidenciando a gravidade do conflito.

A invasão contou com cerca de 3 mil combatentes do Hamas e da Jihad Islâmica, que atacaram de diversas formas. Armados com fuzis e filmando seus atos, esses terroristas tinham objetivos claros: exterminar o maior número possível de judeus e capturar reféns para troca por prisioneiros palestinos. As táticas empregadas chocaram o mundo, deixando um legado de desolação.

As consequências físicas e psicológicas do ataque são profundas. "Antes, os israelenses temiam mísseis. Agora, vivem com o medo de invasões em plena terra. É um fenômeno impensável para um país com uma estrutura de segurança considerável," observa o cientista político André Lajst, ressaltando a falha da inteligência israelense naquele dia.

O ataque devastou comunidades agrícolas, conhecidas como kibutz, e deixou marcas profundas. Muitas famílias, como a de Jimmy, perderam entes queridos e ainda lutam para compreender a violência que presenciou. Jimmy relembra os horrores que viu em sua própria casa, onde terroristas invadiram e causaram morte e destruição.

O festival Nova, que atraía jovens ao som de música eletrônica, também foi um cenário de tragédia. Os terroristas mataram 405 pessoas que estavam se divertindo, transformando uma celebração em um massacre sem precedentes.

Em resposta ao ataque, Israel lançou uma ofensiva aérea maciça em Gaza, seguida por uma incursão terrestre. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu eliminação total do Hamas, relatando que muitas milícias já haviam sido desmanteladas desde então.

Porém, a incerteza quanto ao destino dos reféns continua. Jimmy Miller, primo de uma das vítimas sequestradas, reforça a dor e a esperança que permanecem: "É extremamente difícil, mas sinto que há uma luz de esperança de que eles estejam vivos." Atualmente, 117 reféns já foram liberados e retornaram a Israel, mas o número de pessoas ainda capturadas permanece como um fardo pesado nas vidas de muitos.