O ataque terrorista do Hamas contra Israel e a subsequente guerra em Gaza completaram um ano no último dia 7 de outubro, e o evento foi marcado por várias homenagens e reflexões sobre a tragédia que se abateu sobre tantas vidas.

Na madrugada do dia 7 de outubro de 2023, os israelenses começaram a sair às ruas para rememorar os eventos que devastaram o país. A primeira homenagem aconteceu com um minuto de silêncio às 6h29, horário em que o ataque terrorista teve início. O Hamas invadiu Israel, resultando na morte de aproximadamente 1.200 pessoas e no sequestro de mais de 250 outras, incluindo crianças, mulheres e idosos. Atualmente, 101 reféns permanecem na Faixa de Gaza, e 35 deles já foram confirmados como mortos por autoridades israelenses.

Em vez do habitual festival de música eletrônica Nova, milhares de pessoas se reuniram para lembrar as vítimas, incluindo mais de 360 falecidas e 44 sequestradas nesse evento que foi um dos principais alvos do ataque terrorista.

Além disso, o Hamas cometeu massacres em comunidades próximas à fronteira com Gaza, causando grande destruição. Nos kibutz, houve uma onda de homenagens, reconhecendo o sofrimento dos moradores que perderam seus entes queridos e propriedades ao longo do último ano.

Em Jerusalém, famílias de reféns se reuniram em frente à residência do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, exigindo a negociação de um cessar-fogo para a libertação dos parentes em cativeiro. Enquanto isso acontecia, sirenes soaram em Tel Aviv, e o Hamas lançou foguetes contra Israel, atingindo um prédio residencial e causando mais destruição.

As homenagens se estenderam durante o dia e culminaram em um evento especial em Tel Aviv, transmitido ao vivo por todo o país. Neste evento, os familiares dos reféns renovaram seu apelo por um cessar-fogo imediato, enquanto a 'Praça dos Reféns' se tornou um símbolo de memória e luta pela justiça.

"Sinto meu coração partido, este dia é extremamente doloroso para mim", declara Abigail Hayut, uma das muitas pessoas afetadas pela tragédia. "Estamos congelados no tempo, parece que o 7 de outubro foi ontem", lamenta Tamar, outra sobrevivente que buscou refúgio em outro lugar devido à escalada de violência.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu também prestou homenagens não apenas às vítimas civis, mas também aos 728 militares que morreram desde 2023, principalmente durante o conflito em Gaza, que se intensificou após os atentados.

Enquanto as memórias da tragédia ainda são frescas, a expectativa sobre possíveis negociações e acordos de paz continua elevando tensões na região. As lembranças do ataque do Hamas e suas consequências permanecem vivas em comunidades ao redor do mundo, destacando a urgente necessidade de diálogo e reconciliação para evitar uma nova escalada de violência.