A talentosa Paolla Oliveira lutou com garra para interpretar Heleninha no tão aguardado remake de "Vale Tudo". Em uma entrevista exclusiva ao Ibahia, a atriz compartilhou que sua jornada foi intensa, e que ela precisou "correr atrás" para garantir o papel, que é central na nova trama escrita por Manuela Dias.

A estreia da novela está marcada para esta segunda-feira (31) e vai ocupar o horário nobre que era de "Mania de Você", celebrando os 60 anos da TV Globo, um marco significativo na história da televisão brasileira.

"Meu empenho começou em ir atrás dela. Eu não a encarei como um presente, mas como uma conquista trabalhada. Isso é algo que muitas mulheres enfrentam no dia a dia, não é algo que aparece magicamente, mas sim uma luta constante. A desistência só acontece quando não há mais opções", afirmou Paolla ao Ibahia.

Ela considera a personagem Heleninha, que enfrenta sérios desafios com alcoolismo, extremamente complexa e instigante. Esse foi um dos principais motivos que a levaram a querer viver essa herdeira de Odete Roitmann, papel icônico da atriz Débora Bloch. Segundo Paolla, ela frequentemente não é inicialmente escolhida para os papéis mais desafiadores, e acredita que interpretar Heleninha poderá ser um divisor de águas em sua carreira.

"Eu não fui pensada para viver a Danny Bond em 'Felizes Para Sempre?' (TV Globo, 2015), assim como em muitos trabalhos que marcaram viradas em minha trajetória. Fico feliz por ter conseguido conquistar esse papel. A Manu [autora da trama] me deu a chance de fazer o teste e ter em mãos um personagem tão profundo", refletiu.

Paolla também ressaltou a importância do trabalho de Renata Sorrah na versão original da novela, deixando claro que seu objetivo não é replicar a interpretação anterior, mas sim construir "uma nova Heleninha", atualizada 30 anos depois da primeira versão.

Em uma coletiva de imprensa no evento de lançamento da novela, realizado na última quinta-feira (20) no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, Paolla revelou que pediu para ser avaliada para o papel, sem receios. "O Paulo (Silvestrini, diretor artístico) e a Manuela (Dias, autora) estavam muito próximos nessa escolha. Solicitei fazer o teste, e achei que isso era uma maneira justa e honrada de me aproximar do personagem", detalhou.

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