
Você é feliz? Instituto realiza pesquisa sobre bem-estar no DF
2025-03-20
Autor: Lucas
Nesta semana em que a ONU, a Universidade de Oxford e o Instituto Gallup lançaram o aguardado Relatório Mundial da Felicidade 2025, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) inicia um importante estudo sobre a percepção dos brasilienses acerca da felicidade e bem-estar.
Brasileiros do Distrito Federal serão contatados por telefone através de entrevistadores do IPEDF, que farão perguntas sobre bem-estar e qualidade de vida. Os resultados dessa pesquisa, intitulada “Felicidade no Distrito Federal: fatores associados e implicações para políticas públicas”, serão fundamentais para entender melhor a situação atual da população.
As ligações começaram nesta segunda-feira (17/3) e ocorrerão ao longo de sete a dez semanas. Os resultados finais serão revelados em agosto, durante o 2º Congresso da Felicidade de Brasília, proporcionando embasamento para políticas que atendam às reais necessidades dos cidadãos, conforme afirmou o IPEDF.
Durante as entrevistas, os participantes terão a oportunidade de compartilhar suas opiniões sobre o que contribui para sua felicidade. A pesquisa focará na pergunta central: “o que faz os brasilienses felizes?”, permitindo uma análise aprofundada da relação entre fatores econômicos, sociais e subjetivos da felicidade, incluindo segurança, relações interpessoais, saúde e bem-estar psicológico.
Ranking Mundial da Felicidade
De acordo com o Relatório Mundial da Felicidade, o Brasil avançou oito posições e ocupa agora o 36º lugar entre 147 países avaliados. Isso coloca o país como a segunda nação mais bem classificada da América do Sul, atrás apenas do Uruguai (29º). Curiosamente, o Brasil superou o Chile, que caiu do 38º para o 45º lugar, e se destacou em relação à Argentina (42º).
O estudo, que analisa a felicidade a partir de diversos critérios como PIB per capita, expectativa de vida saudável, apoio social, liberdade de escolha, generosidade e percepção de corrupção, fornece uma visão abrangente do estado do bem-estar em diferentes países.
O Que Faz a Diferença?
O levantamento de 2025 revelou insights valiosos sobre os fatores que promovem o bem-estar. Um dos principais achados foi a importância das interações sociais para a felicidade individual. O equilíbrio entre vida profissional e pessoal e as políticas públicas voltadas para o bem-estar social demonstraram ter um impacto direto nos índices de satisfação em países bem colocados no ranking.
Pelo oitavo ano consecutivo, a Finlândia se destaca como o país mais feliz do mundo, seguida por outras nações nórdicas como Dinamarca, Islândia e Suécia. A Holanda ocupa a quinta posição, enquanto a Costa Rica fez história ao entrar no top 10 pela primeira vez, tornando-se o país latino-americano mais bem classificado.
No entanto, a situação não é a mesma para todos; o Afeganistão continua a ser o país menos feliz, sentado na 147ª posição. O estudo enfatiza que as mulheres afegãs enfrentam ainda maiores desafios e infelicidade, refletindo a grave crise social e política que perdura no país.