Nos últimos anos, o Bitcoin tem atraído a atenção de investidores novos e experientes, especialmente com uma impressionante valorização de quase 130% só em 2023, superando a marca de US$ 100 mil. Em meio a esse cenário de altas, a gestora Buena Vista Capital acaba de lançar um produto inovador na B3: o COIN11, o primeiro ETF atrelado à criptomoeda no Brasil com pagamento de dividendos mensais! Mas como isso tudo realmente funciona? Vamos entender!

De acordo com Renato Nobile, gestor e analista da Buena Vista Capital, o COIN11 não utilizará a prática de staking, comum em outras criptomoedas como Ethereum e Solana. Em vez disso, os investidores podem esperar a remuneração via dividendos sintéticos. Para isso, o fundo adotará uma estratégia chamada de covered call, que envolve a venda de opções de compra sobre as posições em Bitcoin que o fundo possui. Essa tática visa gerar uma renda mensal estável para os cotistas.

“Estamos mirando em um pagamento de 2% a 2,4% de dividendos por mês, o que, no fim do ano, representaria de 24% a 28% de retorno”, comenta Nobile. O COIN11 se alinhará ao índice NEOS Bitcoin High Income Index (BTCI), que apresentou rentabilidades de 2,3% ao mês para os investidores desde seu lançamento.

Entretanto, é importante ficar atento: como se trata de um ETF de renda variável, os retornos podem ser voláteis e incertos. A própria volatilidade do Bitcoin atualmente gira em torno de 60%, o que pode impactar os dividendos. Portanto, diversificar seus investimentos e alocar apenas o que você pode se dar ao luxo de perder é uma recomendação comum entre especialistas.

Além do COIN11, a Buena Vista também introduziu o IWMI11, um ETF focado nas small caps americanas, seguindo o NEOS Russell 2000 High Income. O IWMI11 inclui cerca de duas mil empresas com capitalizações de mercado entre US$ 300 milhões e US$ 2 bilhões, abrangendo setores como tecnologia, saúde e consumo. Com a recente redução nas taxas de juros promovida pelo Federal Reserve (Fed), as pequenas empresas estão se destacando, o que promete oportunidades de crescimento a médio e longo prazo.

E não para por aí! A gestora já possui em seu portfólio outros ETFs como o SPYI11, que investe nas 500 maiores empresas dos EUA e o QQQI11, que foca nas empresas que compõem o famoso índice Nasdaq-100. Para Renato, isso é essencial, visto que muitos brasileiros ainda ignoram as oportunidades de investimento no exterior. "Os ETFs são uma maneira acessível e eficiente de diversificar uma carteira", destaca.

Com mais de R$ 270 milhões sob gestão e mais de 15 mil cotistas, a Buena Vista oferece aos investidores opções a partir de R$ 100, tornando o investimento acessível a todos os perfis financeiros. Não perca a oportunidade de diversificar sua carteira e potencializar seus ganhos com essas novas e promissoras opções!