Nação

Voo de Lula aterrissa em Brasília após quase 17 horas de desafios

2024-10-02

Na tarde de terça-feira (2), o presidente Lula e sua comitiva enfrentaram uma maratona de quase 17 horas desde a decolagem no Aeroporto Internacional Felipe Ángeles, na Cidade do México, às 17h30, horário de Brasília. Essa jornada extenuante é muito mais longa que as 13 horas normalmente previstas para um voo comercial com escalas ou as 10 horas típicas de um voo executivo.

O motivo dessa longa espera foi um "problema técnico" que fez com que o avião presidencial abortasse o voo inicial. Com isso, os passageiros tiveram que ser transferidos para uma nova aeronave.

O primeiro avião, já com Lula e sua equipe a bordo, passou cerca de cinco horas sobrevoando a área do aeroporto, aguardando a perda de combustível necessária para um pouso seguro no mesmo terminal do qual havia decolado.

A Aeronáutica informou em um comunicado que “realizou com sucesso os procedimentos de segurança para a resolução do problema apresentado, enquanto os pilotos aguardavam o consumo de combustível para retornar ao ponto de partida e trocar de aeronave.” Essa manobra de segurança foi crucial para garantir a integridade do presidente e de todos a bordo.

O avião presidencial finalmente pousou na Cidade do México quase cinco horas após a decolagem, exatamente às 22h16, horário de Brasília. Após esse imprevisto, a equipe e os passageiros, incluindo a primeira-dama Janja, foram transferidos para um avião "reserva" da Força Aérea Brasileira, usado por sua divisão de apoio às viagens presidenciais, conhecida como "Escalão Avançado" (Escav).

Após a transferência, o segundo avião decolou pouco após as 23h30, com a previsão de uma escala no Panamá antes de seguir para Brasília, totalizando aproximadamente dez horas de voo até a capital brasileira.

Esse episódio gerou grande repercussão nas redes sociais, onde internautas se manifestaram sobre a segurança e a logística dos voos presidenciais. Muitas pessoas questionaram se medidas adicionais deveriam ser tomadas para evitar esses contratempos e garantir que viagens dessa importância sejam mais eficientes. Afinal, eventos inesperados como esse podem gerar não apenas atrasos, mas também preocupações quanto à segurança dos líderes do país.