5 dicas infalíveis para combater o risco de demência
2024-11-27
Autor: Lucas
As demências têm um efeito devastador não só sobre os pacientes, mas também sobre suas famílias e a sociedade como um todo. Estudos mostram que essas doenças impactam não apenas a saúde física e mental, mas também o bem-estar social e financeiro dos envolvidos.
Atualmente, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), aproximadamente 55 milhões de pessoas sofrem com demência em todo o mundo, sendo mais de 60% desse total residentes em países de baixa e média renda. A cada ano, cerca de 10 milhões de novos casos são diagnosticados, e essa realidade tende a se agravar com o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população.
No Brasil, estimativas revelam que 8,5% da população acima de 60 anos, o que equivale a aproximadamente 2,71 milhões de pessoas, convive com demências. Segundo o Relatório Nacional sobre a Demência, publicado em setembro pelo Ministério da Saúde, espera-se que até 2050 esse número chegue a alarmantes 5,6 milhões.
Fatores de risco
Embora a idade seja o principal fator determinante, é fundamental ressaltar que a demência não deve ser vista como uma consequência inevitável do envelhecimento.
É possível prevenir muitas formas de demência. A OMS estima que 45% dos casos podem ser prevenidos ou postergados com a adoção de hábitos saudáveis. O CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos EUA apresentou cinco recomendações essenciais para reduzir o risco de demência:
1. Mantenha-se ativo fisicamente
A prática regular de atividades físicas é uma maneira eficaz de diminuir o risco de muitas doenças, incluindo as demências. Segundo as orientações da OMS, adultos devem realizar entre 150 a 300 minutos de exercício físico moderado por semana, enquanto crianças e adolescentes devem ter uma média de 60 minutos de atividade aeróbica moderada diariamente.
2. Controle o diabetes
A diabetes mal controlada pode causar danos ao cérebro, uma vez que os níveis elevados de glicose no sangue afetam diversos órgãos. Manter uma alimentação balanceada e realizar acompanhamento médico adequado são fundamentais para evitar complicações.
3. Controle a pressão arterial
A hipertensão não tratada pode danificar vasos sanguíneos, reduzindo o fluxo sanguíneo para o cérebro e afetando sua função. É crucial controlar fatores como alimentação, atividade física e, quando necessário, usar medicações prescritas.
4. Cuide da sua audição
A relação entre a perda auditiva e o risco de demência já foi comprovada em vários estudos. Isolamento social e a falta de estimulação cerebral podem acelerar o desenvolvimento de demências. O uso de aparelhos auditivos pode ser uma solução eficaz para mitigar esse risco.
5. Modere o consumo de álcool e evite o tabaco
As bebidas alcoólicas consumidas em excesso estão associadas ao aumento da pressão arterial e lesões cerebrais. E cigarro? Estudos demonstram uma forte conexão entre o tabagismo e as demências, especialmente a doença de Alzheimer. Parar de fumar também contribui para a redução de risco de AVC e diabetes tipo 2.
Adotar essas estratégias pode não só ajudar a preservar a saúde cerebral, mas também garantir uma melhor qualidade de vida na terceira idade. É hora de agir e cuidar da sua saúde hoje para um amanhã mais seguro!