Ciência

A Verdade Surpreendente: Quanto Exercício é Necessário para Combater a Pressão Alta?

2024-10-09

Autor: Ana

Um estudo recente publicado no American Journal of Preventive Medicine destacou a importância da prática regular de exercícios físicos como um fator essencial no controle da pressão arterial e na prevenção da hipertensão, especialmente entre pessoas na meia-idade. Sob a liderança da epidemiologista Kirsten Bibbins, da Universidade da Califórnia em São Francisco (UCSF), a pesquisa monitorou mais de 5 mil adultos ao longo de três décadas, revelando resultados alarmantes sobre os riscos associados à hipertensão.

A hipertensão, chamada de “assassina silenciosa”, afeta uma grande parte da população mundial. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1 em cada 4 homens e 1 em cada 5 mulheres são afetados por essa condição, a qual está relacionada a problemas severos de saúde, como infartos, derrames e até demência. Este estudo reforça a importância de integrar práticas de exercícios físicos na vida desde a juventude, como uma forma de prevenção eficaz.

Qual é a quantidade ideal de exercício para prevenir a hipertensão?

Os pesquisadores descobriram que realizar aproximadamente cinco horas semanais de exercícios moderados pode reduzir drasticamente o risco de desenvolvimento da hipertensão. O especialista Jason Nagata, também da UCSF, aponta que é hora de revisar as diretrizes atuais sobre atividade física, pois quase metade dos participantes do estudo reportaram níveis de atividade física abaixo do desejado durante sua juventude, o que resultou em um aumento alarmante de hipertensão na vida adulta.

Por que a hipertensão é chamada de “Assassina Silenciosa”?

A hipertensão é considerada uma “assassina silenciosa” porque, na maioria das vezes, não apresenta sintomas evidentes, levando muitos a conviver com a pressão alta sem saber. Essa condição pode prejudicar órgãos vitais como coração, rins, cérebro e olhos de forma silenciosa.

Os danos potenciais incluem: - **Doenças cardíacas**: ataques cardíacos, insuficiência cardíaca. - **Acidentes vasculares cerebrais (AVC)**: derrame. - **Doenças renais crônicas**: insuficiência renal. - **Problemas na visão**: degeneração macular.

Os sintomas podem emergir apenas em estágios avançados, como dores de cabeça, tontura, visão embaçada ou sangramento nasal.

Fatores de risco