Uma nova onda de incertezas financeiras está por vir! As expectativas dos analistas para a taxa Selic em 2025 aumentaram novamente, com os dados mais recentes do Relatório Focus do Banco Central, divulgados na última segunda-feira (16). Prepare-se, pois a mediana das estimativas para a taxa básica de juros agora está em impressionantes 14%, subindo de 13,50% da semana anterior.

O Comitê de Política Monetária (Copom) já havia alertado que a materialização de riscos desde sua última reunião foi intensa, tornando o cenário “menos incerto e mais adverso”. As previsões de inflação também foram ajustadas: para 2024, a projeção subiu de 4,60% para 4,90%; para 2025, de 3,90% para 4,50%; e para o segundo trimestre de 2026, a previsão foi de 3,60% para 4,0%. O Copom continua otimista, mantendo um balanço de riscos assimétrico, mas com pressão para cima.

As consequências das medidas de ajuste fiscal do governo têm gerado um efeito dominó sobre a economia. O Copom apontou que a reação do mercado levou a uma “dinâmica inflacionária mais adversa”, influenciando tanto o prêmio de risco quanto a taxa de câmbio, resultando em um cenário repleto de desafios.

As projeções para o dólar também seguem em alta. Em relação a 2024, a estimativa subiu de R$ 5,95 para R$ 5,99, e para 2025, de R$ 5,77 para R$ 5,85. Para 2026 e 2027, as estimativas também foram ajustadas, chegando a R$ 5,80 e R$ 5,70, respectivamente.

Falando em inflação, a mediana para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2025 continuou sua trajetória de aumento, agora em 4,60%, superando o teto da meta estipulada de 4,50%. Com a inflação em ascensão, o Banco Central terá que agir com cautela, pois um desvio significativo pode resultar em consequências severas para a economia brasileira.

As previsões para o PIB (Produto Interno Bruto) também apresentaram um leve crescimento. A mediana das projeções para 2024 subiu de 3,39% para 3,42%, enquanto para 2025, a expectativa se manteve em 2,01%. Em um cenário onde o crescimento é questionável, essa ligeira elevação é considerada um sinal positivo, mas os analistas recomendam cautela.

A dívida pública líquida e o resultado primário também revelam um quadro de tensões. A projeção do resultado primário para 2024 permanece em -0,50% do PIB, mas viu uma pequena melhora em 2025, passando de -0,70% para -0,64%. As inquietações em torno da dívida também não foram deixadas de lado, com previsões caindo ligeiramente, o que pode ser um sinal de recuperação, mas ainda é uma situação a se observar.

Com a economia nacional em constante mudança, o que podemos esperar para os próximos anos? Será que manteremos estabilidade ou enfrentaremos novos desafios? Um futuro incerto se aproxima, e todos devem estar atentos às movimentações no cenário econômico.