Alerta Máximo! Mais de 70 Toneladas de Ácido Sulfúrico Caem no Rio Tocantins e 19 Municípios Estão em Perigo
2024-12-24
Autor: João
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) confirmou uma catástrofe ambiental após a queda de mais de 70 toneladas de ácido sulfúrico no rio Tocantins. O órgão se comprometeu a monitorar a retirada dos produtos perigosos com o auxílio de empresas especializadas, que foram contratadas pelas transportadoras envolvidas na tragédia.
19 Municípios Ameaçados
A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) informou que a contaminação pode afetar 19 municípios ao longo do rio, sendo 11 em Tocantins e 8 no Maranhão. A situação é crítica e os moradores estão em alerta total, com equipes de emergência em campo (veja os mapas de risco).
A Ação das Autoridades
Apesar de divergências no número de caminhões envolvidos, a ANA mantém que a quantidade de ácido é a divulgada pelo Ibama. A água está sendo coletada em cinco pontos diferentes do rio para análise de contaminação. As equipes vão da barragem da usina hidrelétrica de Estreito (TO/MA) até Imperatriz (MA).
Mergulhadores da Marinha também foram acionados e realizarão buscas no rio Tocantins. Essa informação foi confirmada pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, durante coletiva de imprensa.
Desabamento de Ponte Trágico
Para agravar ainda mais a situação, a queda de uma ponte deixou ao menos 16 pessoas desaparecidas, conforme a Polícia Militar de Tocantins e o Corpo de Bombeiros do Maranhão. Uma mulher de 25 anos, moradora de Aguiarnópolis (TO), foi confirmada como a única vítima fatal até o momento. Um homem de 36 anos foi encontrado com vida e levado para o hospital em Estreito (MA).
As autoridades divergem quanto ao número total de desaparecidos; enquanto o Corpo de Bombeiros de Tocantins contabiliza 18 pessoas, a PM-TO identificou três crianças entre os desaparecidos, com idades de 3 e 11 anos.
A situação continua em desenvolvimento, e as pessoas que vivem às margens do rio Tocantins devem permanecer vigilantes e seguir as orientações das autoridades locais. O Ibama e a ANA estão mobilizados, mas a população precisa estar ciente dos riscos e da possibilidade de contaminação da água.