Nos últimos anos, os avanços na tecnologia de deepfake têm sido um verdadeiro terramoto no mundo digital, tornando-se uma poderosa ferramenta nas mãos de golpistas. Desde 2025, uma onda alarmante de fraudes online vem se espalhando, com vídeos manipulados de figuras respeitáveis usados para enganar aqueles que buscam ganhos financeiros rápidos. Esses vídeos, que oferecem promessas de enriquecimento em troca de uma pequena taxa, ilustram o lado sombrio da tecnologia.

Os golpistas têm se aproveitado da confiança que o público depositou em profissionais como advogados, utilizando suas imagens e vozes para criar vídeos que parecem 100% autênticos. Neste artigo, vamos desvendar a estrutura deste golpe e analisar o impacto devastador que ele pode ter sobre as vítimas.

Como os golpes com deepfake são criados?

Os fraudes começam com a produção de um vídeo cujo conteúdo aparenta ser emitido por uma fonte confiável, como um advogado renomado. Com o uso de tecnologia de deepfake, imagens e falas são manipuladas para inserir informações falsas, como a promessa de liberar grandes quantias de dinheiro, mediante o pagamento de uma taxa exorbitante. Essa ilusão é viabilizada por algoritmos de inteligência artificial que realizam alterações no vídeo de maneira extremamente convincente.

Esses vídeos manipulados são então disseminados rapidamente nas redes sociais, onde podem se espalhar como fogo em palha seca. A confiança do público em figuras de autoridade é um fator determinante que leva muitos a acreditarem na veracidade do vídeo e seguirem as instruções contidas nele.

Quais elementos compõem um golpe digital?

Além dos vídeos falsificados, os golpistas frequentemente criam sites fraudulentos que imitam a aparência de portais oficiais. Esses sites solicitam informações pessoais, como CPF e até dados bancários, e podem até simular reportagens de veículos de comunicação respeitáveis para dar um ar ainda mais crível à fraude. Um indicativo claro de que algo está errado é a ausência de domínios que terminam em “.gov”, típica de sites governamentais.

Ao clicar nos links maliciosos, as vítimas são direcionadas a chats ou páginas onde são informadas sobre uma suposta quantia a ser recebida. Entretanto, para liberar o valor, solicitam um pagamento inicial, que é o verdadeiro alvo dos golpistas.

Como se proteger contra fraudes digitais?

Para evitar cair nesse tipo de golpe, é fundamental adotar uma postura crítica em relação a ofertas que parecem boas demais para ser verdade. A verificação da legitimidade de vídeos e sites antes de fornecer qualquer dado pessoal é uma medida essencial. Além disso, é vital estar atento às características dos sites oficiais e desconfiar de solicitações que envolvem pagamentos antecipados.

Dicas valiosas para se resguardar contra fraudes incluem:

- Verificar a origem dos vídeos e procurar qualquer sinal de manipulação.

- Checar a URL dos sites para garantir que realmente são oficiais.

- Consultar fontes confiáveis e respectivamente credenciadas antes de tomar decisões financeiras com base em informações obtidas online.

- Manter-se atualizado sobre as novas modalidades de fraudes digitais.

Seguindo estas orientações, você pode reduzir significativamente o risco de ser enganado por golpes digitais que utilizam a tecnologia de deepfake. Fique atento e proteja suas informações!