Recentemente, a Amazon surpreendeu os usuários com uma decisão que deixou muitos preocupados: a gigante da tecnologia decidiu que não permitirá mais a opção de recusar a gravação de informações faladas através de sua assistente virtual, a Alexa. Essa mudança ocorre às vésperas do lançamento do novo recurso Alexa+, que promete capacidade de inteligência artificial generativa aprimorada.

"À medida que continuamos a expandir as capacidades da Alexa, decidimos que não ofereceremos mais a opção de recusa para gravações de voz", diz um comunicado da empresa. Essa decisão gerou uma onda de críticas, especialmente entre ativistas de privacidade e usuários que já têm preocupações sobre como suas informações são tratadas. A Amazon já enfrentou controvérsias no passado relacionadas à privacidade, incluindo um importante processo judicial em 2023, onde a empresa teve que pagar 25 milhões de dólares (aproximadamente 127 milhões de reais) após a alegação de que gravações de voz de crianças tinham sido mantidas indevidamente, em vez de serem excluídas.

A empresa defende que as gravações dos usuários são enviadas de forma segura. Em uma declaração à Ars Technica, a Amazon destacou: "As solicitações de voz feitas ao Alexa são sempre criptografadas quando enviadas para a nuvem segura da Amazon, que possui várias camadas de proteção para garantir a segurança das informações dos clientes." No entanto, especialistas acreditam que a falta de controle sobre esses dados pode levar a um futuro onde a privacidade se torna cada vez mais rara.

A repercussão nas redes sociais foi instantânea, com usuários expressando indignação e preocupação sobre a segurança de suas informações pessoais. O que você acha dessa nova política da Amazon? Você se sentiria confortável em ter tudo o que diz gravado? Essa polêmica traz à tona questões maiores sobre a privacidade na era digital e a responsabilidade das empresas em proteger os dados dos consumidores.