A batalha pelo controle das contas de streaming esquentou! A Disney+ acaba de anunciar que, a partir de 12 de novembro, não permitirá mais o compartilhamento de senhas no Brasil, juntando-se à Netflix nessa guerra contra práticas que consideram prejudiciais ao seu modelo de negócios.

Os assinantes foram pegos de surpresa com esse comunicado enviado por e-mail, que revelou que a plataforma começará a monitorar o uso das contas, proibindo o compartilhamento entre pessoas que não moram na mesma residência. Essa mudança pode afetar milhares de brasileiros que costumam dividir suas assinaturas com amigos ou familiares que vivem longe.

Vale lembrar que essa decisão não é novidade no cenário global. A Disney já havia restringido o compartilhamento de senhas em outros países desde junho de 2023, e agora traz essa política para o território nacional. Essa medida foi anunciada inicialmente em fevereiro, como parte de uma atualização nas políticas de uso do Disney+.

O sistema de detecção de residência funcionará através da análise da atividade da conta, levando em consideração os dispositivos usados e a conexão de internet. Isso se assemelha ao método empregado pela Netflix, que também se adaptou a essa nova realidade de controle de acesso.

No Brasil, ou melhor, até o momento, não há taxas extras para quem compartilhar a conta de forma irregular. No entanto, é um mistério como a Disney lidará com situações em que um usuário estiver fora de sua residência, como durante viagens. É possível que eles enviem advertências em casos de atividades suspeitas, mas ainda não há confirmação sobre isso.

Nos EUA, o Disney+ já oferece planos específicos para compartilhamento de contas por um preço que varia entre US$ 7 e US$ 10, dependendo do plano original. No Brasil, essa opção ainda não existe, e o e-mail enviado aos assinantes não mencionou nada sobre um plano similar.

Netflix, concorrente direta, já oferece uma opção de compartilhamento no Brasil por R$ 12,90, e muitos esperam que a Disney+ também siga essa tendência no futuro.

Essa mudança na plataforma de streaming é um reflexo de uma tendência crescente na indústria, onde empresas buscam maneiras de maximizar suas receitas e conter práticas que consideram lesivas. Para os consumidores, isso poderá significar uma era de reavaliação das assinaturas, levando a decisões difíceis sobre quais serviços manter e quais cortar. Esteja preparado e repense sua estratégia de streaming antes que seja tarde demais!