Após uma reunião decisiva com membros do Governo Federal, foi solicitado urgentemente a instalação do serviço de balsas para facilitar a travessia entre os estados do Maranhão e Tocantins. Essa medida visa aliviar o congestionamento nas rodovias e garantir que os trabalhadores possam atravessar a região com mais agilidade.

Os detalhes da tragédia

Em um incidente devastador, a ponte que unia Aguiarnopólis (TO) e Estreito (MA) desabou na manhã de 22 de dezembro. Durante o colapso, três caminhões transportando 22 mil litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico caíram no Rio Tocantins. Entretanto, análises realizadas na água indicaram que não houve contaminação.

A tragédia resultou na perda de 11 vidas, com o número de desaparecidos que chega a 17. Até agora, 10 pessoas foram localizadas pela Marinha, que continua as buscas intensamente.

As operações de resgate são desafiadoras, dada a profundidade do rio, que chega a 48 metros no ponto do acidente. Atualmente, 87 agentes estão diretamente envolvidos nas operações de resgate e mais 20 operam remotamente, a partir de Belém (PA).

Monitoramento intensivo

A Marinha está atenta a um possível vazamento de substâncias tóxicas, uma vez que os caminhões acidentados transportavam produtos químicos perigosos. Até este momento, nenhum dos veículos apresentou vazamento e uma análise da Agência Nacional de Águas (ANA) confirmou que não há resíduos dessas substâncias no Rio Tocantins. No entanto, as equipes continuam em estado de alerta, pois os caminhões ainda não foram removidos da água.

O que esperar a partir de agora?

A instalação do serviço de balsas não é apenas uma solução temporária, mas um passo essencial para a recuperação da região. Isso permitirá não apenas a travessia mais segura e rápida entre os estados, mas também facilitará a operação de resgate e suporte às famílias afetadas pela tragédia. A comunidade está em espera por mais informações e atualizações sobre a situação, enquanto os esforços de assistência continuam.