Bia Haddad acaba de alcançar a sua melhor colocação na carreira, entrando novamente no Top 10 do ranking mundial. Com esse feito, a tenista paulista repete também a melhor classificação da história do tênis feminino brasileiro na era aberta, que começou após os anos 1960. Sua ascensão ao décimo lugar foi impulsionada por resultados impressionantes neste segundo semestre, incluindo uma emocionante jornada até as quartas de final do US Open em agosto e a conquista do torneio WTA 500 de Seul no final de setembro.

Entretanto, Bia precisa continuar a ter bons desempenhos nas próximas semanas, já que ela perderá os 700 pontos obtidos no ano passado, quando venceu o WTA Elite Trophy, torneio que não será realizado em 2024. Esse detalhe pode ter um impacto significativo em sua posição no ranking, tornando cada partida crucial para sua permanência entre as dez melhores do mundo.

Hoje, Bia inicia sua participação no WTA 500 de Ningbo, na China, sendo este o desafio mais recente em sua trajetória rumo a somar pontos e consolidar sua posição no ranking. E para começar bem, ela já recebeu boas notícias: as cabeças de chave número 1 e número 3, Jasmine Paolini e Emma Navarro, respectivamente, desistiram de participar do torneio, o que pode abrir novas oportunidades para a brasileira avançar ainda mais na competição.

Além disso, a crescente popularidade de Bia Haddad pode inspirar uma nova geração de tenistas no Brasil, um país com uma rica história no esporte, mas que enfrenta desafios para manter atletas entre os melhores do mundo. Com suas performances brilhantes, a expectativa é que, em breve, mais meninas sigam seus passos e levem o tênis feminino brasileiro a novos patamares.