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Bombardeios israelenses em Beirute causam destruição massiva; assista ao VÍDEO e saiba mais!

2024-10-04

Os bombardeios israelenses estão deixando um rastro de destruição sem precedentes em Beirute, a capital do Líbano. Desde que o conflito entre Israel e o Hezbollah se intensificou em setembro, o Exército israelense tem realizado uma série de ataques aéreos focados em alvos deste grupo militante em várias partes do país.

A escalada dos ataques se concretizou nas últimas semanas, com operações aéreas intensificando-se especificamente na região sul da capital. Em um ataque devastador, as forças israelenses mataram Hassan Nasrallah, o líder máximo do Hezbollah, o que representa um golpe significativo para o grupo. Na noite de quinta-feira (3), múltiplas explosões foram registradas nas proximidades do aeroporto de Beirute, assustando os moradores da cidade e causando caos.

Segundo o Ministério da Saúde do Líbano, os ataques israelenses, que já duram mais de duas semanas, resultaram em quase duas mil mortes, com 37 pessoas perdendo a vida só nesta quinta-feira, além de 151 feridos. A situação se torna ainda mais crítica à medida que os bombardeios atingem não apenas instalações militares, mas também prédios residenciais. Israel alega que o Hezbollah utiliza esses edifícios para esconder armamentos e conduzir operações militares, justificando assim as suas ofensivas.

Testemunhas oculares relatam cenas de destruição, com fumaça espessa subindo de edifícios em ruínas em diversos bairros de Beirute. O Exército israelense emitiu ordens de evacuação antes dos bombardeios, mas muitas famílias não conseguiram sair a tempo.

Como a situação evolui rapidamente, é essencial entender o contexto mais amplo deste conflito. O Hezbollah, que recebeu apoio do Irã e tem fortes laços com o Hamas, intensificou seus ataques no norte de Israel desde outubro de 2023, em solidariedade aos palestinos, especialmente em Gaza, onde a guerra se intensificou.

Os últimos meses têm sido marcados por um aumento alarmante nas hostilidades, incluindo a morte de um comandante Hezbollah em julho e uma resposta matadora do grupo em agosto, que foi incapaz de romper as defesas israelenses.

Israel, por sua vez, tem se preparado para uma “nova fase na guerra”, conforme declarado pelo Ministro da Defesa, destacando a importância de derrotar o Hezbollah como parte de suas operações militares. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu restaurar a segurança na fronteira norte, que tem sido alvo de constantes ataques.

No dia 23 de setembro, Israel executou bombardeios em diversas áreas do Líbano, com o dia sendo considerado o mais sangrento desde a guerra de 2006. A morte de Nasrallah em 27 de setembro intensificou ainda mais a crise, culminando em um ataque terrestre em 30 de setembro.

Enquanto isso, o Irã, um aliado próximo do Hezbollah, retaliou com ataques a Israel após a morte de seu líder e outros aliados. A escalada do conflito revela um ciclo vicioso de violência que ameaça a estabilidade não apenas do Líbano, mas de toda a região do Oriente Médio.

As imagens e vídeos dos estragos continuam a circular, revelando a gravidade da situação em Beirute. É crucial permanecer atento a esse desenrolar, pois as consequências deste conflito estão se estendendo muito além das fronteiras do Líbano.